quarta-feira, 27 de março de 2019

Quem cura o país de loucos?

Fórum do Leitor 
Os Estado de São Paulo

Depois das insanidades de Dilma a criança messiânica e mimada Bolsonaro? Parece incrível, mas cá estamos,  ou continuamos, neste hospício desgovernado. Estamos colhendo a longa e cuidadosa plantação do país do nós e eles, ou do eles e nós, como queiram, depende do ponto de vista miope como fundo de garrafa de pinga barata. Brasil, país bipolar, do pula pula para esquerda e para direita, jogo de amarelinha para lá dos limites da esquizofrenia, céu e inferno imaginário, crianças descontroladas gritando em volta, ninguém para acalmar a algazarra. Mas não é hora para figura de linguagem. Qualquer exagero sempre é perigoso, mais ainda quando se trata de extremo. A sabedoria da história ensina que o equilíbrio (e o futuro) está em manter-se longe dos extremos, de preferência guardando distância tranquila até dos exageros. Está mais que provado que tratamento de choque elétrico só piora a situação. Não dá para continuar assim. Os brasileiros de boa vontade, com um mínimo de inteligência e sanidade mental estão começando (tarde) entender que a salvação não está nem à extrema direita nem à extrema esquerda. Alguém precisa colocar um "assim não dá, vamos com calma" para baixar a poeira, melhor, a tempestade de arreia. E somos nós, brasileiros. Crianças se estapeando e tirando sangue da outra nunca deu futuro. Jardim da infância cuidado por louco também não. 

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