domingo, 29 de novembro de 2015

para que? para quem?


O texto de Tati Bernardi "Respeite as mulheres, sua vaca" reflete bem os tempos que também estou passando. Tati escreve na Folha e tem outro alcance de público. Faz um desabafo com um dos textos mais brilhantes que me lembro ter lido. 
Tenho a sensação que virei um velho chato e inconveniente. O blog A escola (educação, formação), a bicicleta (ao socialismo se vai em bicicleta) e a vida (...) foi criado para falar de bicicleta, mas não só de bicicleta. E fui escorregando, como sempre, em textos e temas que para muitos não tem a ver com a bicicleta. Não tem a ver com a bicicleta? Bicicleta faz parte da vida, não a vida passou a existir a partir da bicicleta, como entendo que muitos parecem pensar. O primeiro tranco no número de leitores tive depois das críticas à Copa do Mundo de Futebol. Depois de um dos textos metade sumiu. Normal. Cada um entende o 7X1 do jeito que quiser, mas o resultado é um só e está ai para quem quiser ver. O macro e micro são um fruto do outro. Quando comecei a criticar o que está acontecendo com a bicicleta aqui em São Paulo lá se foi mais muitos tantos leitores. Faz parte.

Esta coisa de rede social, de eu sou importante por 15 segundos, aponta para uma imaturidade e carência afetiva monstruosa. Estamos mais perdidos do que se poderia imaginar. Quanto mais se busca a salvação no dedilhar o smartphone mais solitário se fica. Não há ninguém ali a não ser a telinha. Quem ou o que está do outro lado é imaginário, mesmo que seja real. Ou é tão real que não vale a pena. A Santa Inquisição acabou faz tempo. Rede social, da forma como está, não vai dar certo, não pode dar certo porque é pueril, de uma poeira inconsistente. Cada grão se acha no direito de ser único, diferente, cheio de direitos, só direitos, quase que exclusivamente só direitos. Nem o espelho, espelho meu aguenta mais. Haja! A humanidade foi construída de grãos, da terra, da areia, tudo umedecido, amassado, aglutinado, formatado, levado ao sol ou fogo, experimentado, refeito, repensado, testado, melhorado por um, dois, pela comunidade, por um povo...; com razão, emoção, tradição, erros, acertos...  Não é como fazer um vaso com a poeira que se vare dentro de casa. 
Imperdível, essencial

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

BBCTW: Andrew Neil attacks ISIS, Islamist Scumbags

Já ouvi várias vezes e tenho vontade de ouvir até decorar para recitar este como um hino contra a mediocridade sem limites de qualquer fanatismo