São Paulo Reclama
O Estado de São Paulo
O passeio de
bicicleta noturno predileto dos paulistanos sempre foi ir para o Centro. Foi.
Hoje não dá mais. O ambiente é muito desagradável e inseguro. A bem da verdade,
dependendo onde você esteja, ninguém se sente seguro no Centro, independente da
hora do dia. Como está tudo de pernas para o ar hoje é politicamente incorreto
comentar estas coisas. Caso você diga que não pode continuar assim é acusado de
querer higienizar, sumir com os pobres coitados (coitado não pode mais?), de
discriminação social, e outros mais. Ok, eu vou vestir esta carapuça. Para
começar vou usar matemática básica: segundo li são aproximadamente 14 mil
mendigos (mendigo pode?) e desabrigados no Município de São Paulo. Não sei
quantos destes vivem no Centro da cidade. A população paulistana é de um pouco mais
de 11 milhões. Não sei ao certo qual é a população residente, circulante e
trabalhadora no Centro, nem qual o potencial não realizado em razão da presença
destes mendigos, mas é fácil crer que o problema criado por estes coitados deve
ser de grande ordem, principalmente em termos financeiros, portanto geração de
impostos, portanto dinheiro para investimento no social, inclusive para
eles.
Higienizar? Sim
higienizar! Até para o bem estar e a saúde dos próprios mendigos e desabrigados.
Salve Oswaldo Cruz e todo e qualquer sanitarista. Higienizar, sem a mais remota
sombra de dúvida. É inteligente, não é hipócrita, é socialmente honesto. Mendigos
e desabrigados são encontrados em todas as grandes capitais do mundo. A
diferença é que em qualquer parte do planeta eles, mendigos, desabrigados e
desajustados, tem consciência que vivem numa sociedade e que por isto devem respeitar
regras, ter limites. E respeitam. Aqui situações degradantes são usadas como
massa de manobra que facilmente acusam toda a sociedade, mas, como prova a
história, não conseguem ou não tem qualquer interesse em dar solução para valer
para o gravíssimo drama destes verdadeiramente coitados que empesteiam nossas
ruas. Neste contexto o resto da população que se dane. Somos todos malvados! Se
fossemos mesmo muito provavelmente o drama deles seria muito menor: teríamos acabado
com os aproveitadores. Estes nos custam absurdamente caro.
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