O “Eu odeio pobre”,
do personagem Justo Veríssimo de Chico Anysio, e o “Isto é coisa de pobre” que
minha mãe usava para repreender-nos em casa, muito antes do Chico Anysio, hoje,
no país do nunca mais, seriam absolutamente inaceitáveis. Politicamente
incorretas – que pobreza! KKKKKKKK....
Pois bem, digo de
boca cheia: Eu odeio pobreza! E não entender isto é coisa de pobre. “Quem gosta
de pobreza é intelectual”, como dizia o genial Joãozinho Trinta.
Minha opção política
acabou sendo pela bicicleta. “Bicicleta é coisa de pobre”, vociferava à
exaustão num passado não muito distante o brasileiro (geral e genérico) com
condição de ter um carro, aliás o mesmo que hoje sai pedalando por ai. Minha
forma de buscar o caminho do meio e ficar longe da mediocridade foi a Escola de
Bicicleta. Minha felicidade depois de mais de 30 anos de trabalho é ver que
cada dia mais cidadãos ciclistas entendem a força transformadora do pedalar,
principalmente como modo de transporte. Bicicleta é coisa de pobre - rico. Depende
da capacidade de cada um do uso dos verbetes.
Divirtam-se com Justo Veríssimo - http://www.youtube.com/watch?v=TsaU-Zo9u6E
O Joãozinho esqueceu de acrescentar uma coisa, é só intelectual brasileiro que gosta de pobreza. E os do século passado, os nascidos próximo ao século XXI gostam de riqueza e gostam de caminhonetes grandes que consomem bastante óleo diesel :-)
ResponderExcluirJoaozinho a parte estou contigo e com a Dona Lollia e nao abro. Antes e sempre adoro pedalar por ai e sair sentindo que vale a pena transformar essas energias de pobre com todo o poder de rico de alma e de muito capricho.
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