Não encontramos um funileiro que quisesse
fazer o serviço. Roberto, meu mecânico, que tentou ajudar, disse que “O pessoal
só quer fazer trabalhinho rápido e fácil. Coisa mais complicada e demorada não
fazem”. Roberto chegou a encontrar um Palio com PT dianteiro, mas não quem
quisesse fazer a troca da traseira. Deu raiva por que sei fazer o serviço, que
é chato, trabalhoso, mas sem grandes segredos. A sensação que se tem é que prestadores
de serviço estão cada dia menos preparados, sérios, e mais no sentido da
esperteza. O exemplo desta Brasília de nunca antes está sendo seguido, disto
não tenho dúvida: boa conversa furada, muita enganação, pouco resultado.
Acabou-se uma era. Usava muito pouco o
carrinho, mas em algumas situações ele era e segue sendo extremamente necessário.
Não sei se vou ter outro carro, o que gostaria, mas o custo é praticamente
proibitivo. Gostaria de ter uma Dobló, um Berlingo ou Kangoo, que tem janelas
grandes e espaço interno apropriado para transportar bicicletas. Um amigo tem
uma caminhonete Corsa jogada na garagem, mas Sílvia, que trabalha com seguros,
diz que este tipo de carro é muito visado pelos ladrões. Talvez uma moto, mas o
número de roubos e assaltos é muito grande. Que país ridículo o nosso onde não
podemos ser nem ter o que gostaríamos ou queremos. Nem bicicleta boa. Em todo
mundo rouba-se bicicleta estacionada; mas só aqui no Brasil o ladrão encosta o
cano na cabeça ou atira antes para sair pedalando tranquilamente com sua
bicicleta. Segurança zero.
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