6/6/2010
Pedalar em São Paulo é viver no limite
William Cardoso
do Agora
A reportagem do Agora pedalou por 125 quilômetros entre os extremos da capital, de leste a oeste e de sul a norte, e encontrou buracos e sujeira na parte das vias destinada aos ciclistas.
Entre a zona rural e os arranha-céus, em vias por onde passam de charretes a ônibus articulados, o pior foi o desrespeito por parte dos motoristas, que não consideram a bicicleta como um veículo com direito a trafegar pelas ruas.
Xingamentos, fechadas e intimações para que se deixe o caminho livre foram constantes durante todo o trajeto.
Independentemente do espaço disponível para a circulação, do local por onde se andou e do volume de tráfego, a bicicleta virou alvo preferencial das críticas de quem está atrás do volante.
A lei que obriga a guardar distância mínima de 1,5 m e a reduzir a velocidade durante ultrapassagens a uma bicicleta não é respeitada. Carros, ônibus e caminhões passaram "lambendo" a bike em áreas rurais e em avenidas.
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