quarta-feira, 3 de maio de 2023

Samba do crioulo doido: Mochila não pode! Corporativismo pode!

Fórum do Leitor
O Estado de São Paulo

O Brasil está sendo desintegrado pela falta de lógica e bom senso. Riamos para não chorar dos discursos de Dilma e de Mantega. Votamos contra e caímos em Bolsonaro que só chorando de raiva. Votamos contra e cá estamos com um Lula que wanna be um estadista com lugar na história repetindo falas de Dilma e Mantega. Nas conversas triviais em nome do politicamente correto não se pode mais cantar o Samba do crioulo doido. A bem da verdade nossa história recente prova que o Samba do crioulo doido não passa de musiquinha de jardim da infância para colocar bebes para dormir. Até os adormecidos bebes vão gritar  "mas que bobagem!" O caso de Samantha é simbólico: ela chega com uma mochila, passa pelo check in, pelo raio X, pelo portão de embarque, pela recepção dos comissários na porta do avião, a mochila é acomodada no porta bagagens que é fechado junto com outras malas, e Samantha é expulsa do avião por que se recusou a despachar a mala? Uai! a mochila não passou por quatro pontos de controle? O comandante, que tem plenos poderes no avião, não apareceu nem para esclarecer a lambança, mas atendeu ao pedido de alguém de sua tripulação. Quem? Não interessa. Corporativismo puro, igualzinho ao que vivemos no dia a dia aqui na terra com nossos últimos primorosos presidentes.  Os meus são os meus, os deles são os deles, o resto que se dane! Não interessa a lógica, o bom senso, interessa ouvir uma besteira qualquer e dar a ordem do cumpra-se, eu sou a autoridade máxima e faço o que quiser (sem quebrar o corporativismo). Por outro lado, o do povo, no avião alguns gritaram em nome da justiça, disseram que lutariam até o fim pelo que é certo, mas quando de fato perceberam que Samantha irremediavelmente seria levada para fora optaram por não perder viagem e se calaram. Óbvio que a Gol, como qualquer empresa ou Governo, sai em socorro dos seus (e do prático corporativismo) gritando que não é bem assim, mesmo quando o samba vira um hospício; aliás, cada vez mais trivial. Alguém se habilita a compor o Samba do discurso doido?

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