Ótimo o comentário sobre meu
texto: “Av. Paulista, símbolo de São Paulo”, publicado dia 22 de Junho passado.
Compartilhamos
do mesmo pensamento traduzidos em texto Sr. Arturo. Será que todas as
"nações desenvolvidas" não tiveram que atravessar todo esse processo
de tentativa e erro, tentativa e acerto para chegar ao patamar atual de
"desenvolvidos"? (Livro Riqueza das Nações - Adam Smith)... Seria
possível fazer uma grande mudança tanto no aspecto pessoal quanto a uma
avenida, bairro, cidade, estado, país...e acertar logo de primeira?
Será que acertamos tudo desde a primeira vez que tentamos? (o primeiro namoro, a primeira faculdade, a primeira casa, o primeiro trabalho, o primeiro tudo...)
Suas palavras traduzem o que todos sabem ou sentem de forma consciente ou inconsciente na administração pública de uma forma geral no Brasil (e tem que ser externado mesmo!!!) mas fica a dúvida: Há prefeitos e vereadores qualificados hoje para fazer tudo da forma correta de primeira? O que é a forma certa? Como fazer da forma certa? Qual é o prazo certo? Qual o custo certo? Se não for inspirado e "copiada" boas praticas dos "países desenvolvidos", quem deve ser a referência para o brasileiro? Será que temos algum bom exemplo e referência no Brasil para administração pública? E muitas outros questionamentos que não cabem aqui... sorrisos.
Cicloabraços - Joãozinho
Será que acertamos tudo desde a primeira vez que tentamos? (o primeiro namoro, a primeira faculdade, a primeira casa, o primeiro trabalho, o primeiro tudo...)
Suas palavras traduzem o que todos sabem ou sentem de forma consciente ou inconsciente na administração pública de uma forma geral no Brasil (e tem que ser externado mesmo!!!) mas fica a dúvida: Há prefeitos e vereadores qualificados hoje para fazer tudo da forma correta de primeira? O que é a forma certa? Como fazer da forma certa? Qual é o prazo certo? Qual o custo certo? Se não for inspirado e "copiada" boas praticas dos "países desenvolvidos", quem deve ser a referência para o brasileiro? Será que temos algum bom exemplo e referência no Brasil para administração pública? E muitas outros questionamentos que não cabem aqui... sorrisos.
Cicloabraços - Joãozinho
Acertamos tudo da primeira
vez? Normalmente não. A questão é o grau do desacerto que se comete e o momento que se está.
Estou lendo Streets for People; a primer for
Americans; by Bernard Rudofsky. O primeiro capítulo conta a história de NY
e é deprimente ler que os dilemas que estamos tendo hoje aqui em São Paulo,
cidade, são muito parecidos, quando não os mesmos, que os nova-iorquinos tiveram
por volta de 1800.
Meu irmão, Murillo Marx, professor
de História da Arquitetura e Urbanismo, FAU USP SP, de quem herdei o livro, num
de nossos almoços contou que tinha tido um ataque com os alunos por causa da
pasmaceira de boa parte deles. Ele parou a aula e começou gritar “Sonhem,
sonhem, sonhem!”. O desespero dele era pela falta de um sonho maior. Sinto muita
falta dele, mas estou feliz que o pessoal lá de cima tenha chegado a conclusão
que ele não merecia passar pelo que estamos passando neste Brasil do nunca
antes. Livraram ele da agonia de ver a São Paulo que tanto amou chegar ao descalabro
que se encontra hoje.
Sinto falta de minha mãe. Dela
vem este meu horror à mediocridade. Horror!
Lollia, minha mãe, dizia que
não adianta mudar de casa, de cidade, de país. “Meu filho, se você quer mudar você
precisa mudar o que está dentro de você,. Não são os outros, é você!”.
Joãozinho, temos é que mudar
nossa postura. Temos que sonhar. Como você diz, “temos que usar as boas
referências”, mas mais do que isto, precisamos saber distinguir o que é uma boa
referência. Ai é que estamos pecando, pecado que nos está encaminhando para o
inferno.
Questões históricas e macro
econômicas que o mundo está vivendo praticamente zerou a margem de erro que uma sociedade pode
cometer. Nós erramos no básico do básico. Não aprendemos nada, (parece que) não
estamos interessados em aprender. Não éramos assim.
Agora está dito aos quatro ventos para quem
quiser ouvir: mínimo de 3 anos para o barco parar de afundar, se conseguirmos o
feito, mais 20 anos para o Brasil ter a perspectiva que tinha antes dos anos do
Brasil do nunca antes. O Município de São Paulo ainda gera mais de 11% do PIB
do Brasil. E vem sistematicamente caindo, afundando. No tamanho da crise que vivemos praticamente
não temos espaço para cometer erros. Não dá para fazer e corrigir. Não dá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário