Este artigo apresenta percentuais, não números brutos. Quantos ciclistas a cidade tinha antes deste sistema cicloviário que vem sendo implantado e quantos temos hoje é sabido, pelo menos espero.
Começo por uma pergunta que já fiz mil vezes: Que cidade você quer? O que você acha que deveria ser a função do sistema cicloviário perante o desenvolvimento urbano e social da cidade? Sem ter uma resposta para estas perguntas se vai continuar nesta política de estímulo que considero ser inconsistente. A cidade somos todos, não a vontade ou voluntarismo de uma parcela, qualquer que seja. Quanto mais todos melhor.
Em 2005 os números oficiais foram facilmente contestados porque os critérios adotados para a coleta davam muita margem a erros. Nada demais, números são números e nem sempre dizem a realidade. Hoje temos grupos organizados com é cultura, conhecimento e técnicas que evitam erros crassos, como aconteceu em 2005.
Fato é que não se pode pensar em cidade sem mobilidades ativas, o que inclui a bicicleta, ponto final. Mas...
Por que o resultado não está sendo o esperado? Ou, qual o número de ciclistas que se esperava por kms implantados? Quantos ciclistas estão usando as ciclovias e quantos circulam fora delas? Em que o sistema cicloviário estimulou o uso da bicicleta fora do sistema cicloviário? Com os ciclistas que agora estão mais habituados com o trânsito, que critérios adotar para a segurança deles?
Qual o total de ciclistas na cidade? Para quantas bicicletas? Quantos ciclistas em dias úteis e nos fins de semana? Quantas bicicletas não saem das garagens e por que?
Os números oficiais são confiáveis? As pesquisas realizadas por entidades estão corretos? Não estou colocando em dúvida, estou lembrando que mesmo em pesquisa de alta qualidade há distorções. Mais, há metodologias para uma leitura e entendimento corretos que demandam conhecimento específico para obtenção de posições apropriadas.
Creio que chegamos no momento de fazer uma avaliação do que foi realizado para estimular o uso da bicicleta.
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