Fórum do Leitor
O Estado de São Paulo
50 atrás participei de minhas primeiras reuniões "ecológicas". Naquela época a maioria não fazia ideia do que seria a palavra e sua importância vital para o planeta e todos nós. A discussão dentro da sociedade era praticamente zero, quando não, motivo de piada. Deu no que deu, neste desastre sem precedentes e sem solução.
Hoje se sabe que o problema é ambiental, muito mais amplo e sério.
Mais uma vez estou num hospital acompanhando um familiar idoso que vai ser "ressuscitado" para ter uma "vida normal".
Estou revivendo mais uma vez exatamente a mesma história de 50 anos atrás. Óbvio que esta política de manutenção da vida não dará certo. Os números e a curva de faixa etária provam.
Não discutir racionalmente o que é morte, qual o ponto de se deixar a vida ir, é tão irresponsável, tão inconsequente, tão perigoso quanto foi a cegueira ambiental daqueles anos passados. Repito, os números, a verdade, está aí para quem quiser ver.
Aliás, aos jornalistas pergunto: como é a matemática financeira do sistema de saúde privado em relação aos mortos vivos? Assim os chamo com conhecimento de causa e respeito à verdade.
Por que é para que o sistema está funcionando desta forma? Perguntas que não querem calar no país de uma farmácia em cada esquina.
Por que não investigar e tornar público a questão?
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