quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Qualidade: a saída para nosso impasse

Qualidade é objetiva ou subjetiva? Segundo todas as definições é subjetiva por que está relacionado com fatores de percepção, necessidades e resultados.
A meu ver qualidade é objetiva por que não importa o fim, com qualidade o resultado é será sempre o melhor possível. Vai de encontro se encaixando perfeitamente com todos nossos sonhos e utopias humanísticas e ambientais. O interessante é que quanto mais qualidade se tem mais socialmente convergentes são os resultados, independentes da percepção, necessidade e resultado desejado.
O caminho para a qualidade é recheado de conhecimento acumulado, sabedorias, bom senso e neutralidade. Por mais que se queira criar variações sobre o tema, qualidade se faz na base do um mais um faz dois, nem mais nem menos.
Trânsito e transporte também não tem meio termo, ou tem ou não tem qualidade. Como diz Nassim Nicholas Talleb no seu ótimo livro ‘A lógica do Cisne Negro’: Não existe meio morto; assim como não existe meio acidentado. Não se pode mais buscar escusas ou desculpas num mundo onde cada dia mais localidades buscam o Zero acidentes fatais e mesmo o zero acidentes, este meta muito mais difícil de alcançar. Qualidade, simples!
Para mim fica cada dia mais claro que só a qualidade nos fará acabar com esta baboseira ideológica burra, quando não canalha. É incrível que a sociedade ainda caminhe no sentido das religiões e ideologias, e que, em nome de pobrezas, como a busca do auto-herói-individualista-salvador. Uma coisa é ter fé, outra é curvar-se a uma religião. Uma coisa é acreditar em princípios, outra é ficar sego por ideologias. Uma coisa é comunicar-se, outra é atolar-se em redes sociais e afins.
O Brasil tem perdido qualidade de uma forma assustadora. Estamos indo para um caminho que é muito mais que preocupante. Deprimente.
Meu sonho era fazer da bicicleta um salto de qualidade... Era. Perdi, mas sigo na luta.

A história começa...
Será que é só uma ferramenta administrativa ou produtiva?
  • Pesquisa de mercado
  • Concepção do produto
  • Especificações do projeto
Qualidade de conformidade:
Serviço de campo:
  • Pontualidade
  • Competência
  • Integridade
A essência do JMS para o gerenciamento da qualidade é denominada Trilogia de Juran e é constituída dos seguintes conceitos:

Planejamento da qualidade[editar | editar código-fonte]

Processo de preparação para encontrar as metas de qualidade. Para isso, faz-se necessário:
  • Identificar quem são os consumidores
  • Identificar as necessidades destes consumidores
  • Traduzir essas necessidades para o próprio idioma
  • Desenvolver um produto que atenda às necessidades dos consumidores
  • Otimizar o produto para que ele atenda tanto às nossas necessidades como às necessidades dos consumidores
  • O cuidado em identificar pontos críticos no aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos talvez venha a ressaltar a relatividade dos paradigmas corporativos.

Controle da qualidade[editar | editar código-fonte]

Processo de encontro das metas de qualidade estabelecidas durante as operações. É usado para evitar ou corrigir eventos indesejáveis ou inesperados. Confere estabilidade e consistência.
  • Provar que o processo pode fabricar um produto sob condições de operação com o mínimo de inspeção.

Melhoria da qualidade[editar | editar código-fonte]

Processo de melhoria contínua da qualidade por meio de mudanças planejadas, previstas e controladas.
  • Desenvolver um processo que seja capaz de produzir o produto certo
  • Otimizar este processo
O conceito de breakthrough definido por Juran estabelece que melhorias alcançadas devem ser incorporadas como novos padrões para que não haja perdas nos níveis de qualidade. As metodologias acima são essenciais para qualquer organização, segundo Juran.
O JMS também tem como objetivo mudar a cultura das empresas. Juran acreditava que o fator humano era essencial para o gerenciamento da qualidade e que a resistência a mudanças era a fonte dos problemas de qualidade. Incentivando a educação e o treinamento dos gestores, o consultor propunha os seguintes comportamentos:
  • Estar disposto a entender as necessidades dos clientes e a satisfazê-los
  • Proporcionar alta qualidade de produtos e serviços e, ao mesmo tempo, reduzir custos
  • Estar envolvido para identificar as necessidades dos clientes
  • Treinar todos os níveis hierárquicos nos processos de gerenciamento para a qualidade
  • Agregar metas de qualidade ao planejamento de negócios
  • Fornecer participações à força de trabalho
  • Altos gerentes devem ter a iniciativa de realizar a gestão de qualidade
Gostaria de enfatizar que o julgamento imparcial das eventualidades promove a alavancagem das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições.


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