O dia que li Sidarta
pela primeira vez, que pensando bem talvez seja a mesma época que comecei a
caminhar longas distâncias e depois a pedalar, foi quando percebi o como uma
das melhores riquezas.
Sinto muita falta do
silêncio. É muito pior quando se volta de viagem, de lugares longínquos que funcionam
bem justamente pela inteligência do silêncio. A cada volta para nosso batuque
de bateria de escola de samba no recuo da avenida lembro da funcionária do
aeroporto de Miami (1991) que me indicou o caminho do gate do voo de volta para
o Brasil: “Siga os berros das crianças (brasileiras)”, disse ela sem apontar. Não
teve erro.
O texto da coluna de
Lucia Guimarães no O Estado de São Paulo sobre o silêncio é brilhante e recomendo
a leitura com atenção. De fato, uma das prerrogativas da democracia é o
silêncio.
Depois de ler ouçam no mais profundo silêncio
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