domingo, 12 de outubro de 2025

Clube do Bolinha e Clube da Luluzinha

Faz um tempão algum de nossos brilhantes deputados ou deputadas, sei lá quem e não quero saber, falou uma das bogagens que a cada dia eles mais disparam, algo relacionado ao Clube do Bolinha e Clube da Luluzinha, provavelmente mais uma referência a questão de gênero e a distorção religiosa sobre homem é homem e mulher é mulher, ou coisa que o valha. Bom, enfim, acredito que Deus, quem quer que seja, é mais sábio e inteligente que este pessoal que diz representar a palavra dele. 
Não, não, não, não vou entrar neste tema, mesmo já tendo entrado nele. 

Clube do Bolinha e Clube da Luluzinha? Opa! óbvio que vida continua assim, cada um nas suas casinhas, ou clubinhos. Não é discussão de gênero, de religião, do que quer que queiram, é tudo, fato corriqueiro, parte desta vida "vocêsabecomquemestáfalando?". Os iguais se encontram e gostam de ficar juntos. Sacaneando, efeito boiada ou efeito galinheiro. (Agora é que eu apanho.) Não pensem errado, efeito boiada, aqueles ou aquelas que ruminam; efeito galinheiro, aquelas ou aqueles que não param de cacarejar, nada mais, o resto é imaginação fértil de quem me lê aqui.


Brasil se divide muito mais que na política. Vivemos faz muito num país de enclaves pré medievais. Clube do Bolinha ou da Luluzinha? Ridículo! Exagero meu? Quantas ruas você conhece onde as casas, apartamentos e condomínios não são muradas? Quantos lugares deste país se têm total livre acesso? Quantas rodas de conversa são realmente abertas? 

Está pesquisa é maravilhosa porque começa abrir a caixa de pandora que nos explica. Espero que aos poucos toda a pesquisa venha a público. Não sei bem se servirá para nos ajudar a sair deste profundo buraco, mas é um começo.

E cá estou eu, me descobrindo como "progressista militante". Chiquérrimo! Por esta não esperava.

Obrigado a minha mãe que de maneira sabia soube levar uma família que conversava, mais e mais importante, nunca brigou. Aliás, eu e meu irmão tivemos uma única briga na vida, isto pouco anos de minha mãe morrer. Se arrependimento matasse, teríamos morrido nós dois. 

Obrigado tia Nenê, que mesmo com a casa sempre lotada conseguiu dar um basta em brigas políticas, ideológicas e religiosas que não levavam a nada. Ali as pessoas conversavam.

Brigar, ter posições pétreas? Brasil, cresça e apareça!

Nenhum comentário:

Postar um comentário