Arturo Alcorta, Escola de Bicicleta, sobre a vida, rodando um pouco por tudo
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
a postagem depois de 999
quarta-feira, 28 de outubro de 2020
Para progredir você prefere um ladrão inteligente, um fanático ou imbecil inerte?
segunda-feira, 26 de outubro de 2020
Eleições municipais - Manifesto sei lá para que
- estimular o uso da bicicleta sem educar o ciclista criou sérios problemas para pedestres, para os próprios ciclistas, dentre outros.
- falar só em ciclovia e ciclofaixa dificulta a implantação de sistemas cicloviários onde não são necessárias
- Quanto custa mesmo uma ciclovia? E uma ciclofaixa? Por que ninguém fala nisto?
- acalmamento de trânsito custa muito menos, é segurança de todos, principalmente crianças, idosos e pessoas com problemas de mobilidade.
- o discurso "todo motorista é assassino" foi e continua sendo absolutamente contra produtivo em termos de segurança e definitivamente não é verdade. Números não mentem.
- acidentes entre ciclistas são comuns em ciclovias e ciclofaixas, mas ninguém fala.
- só colocar foco no ciclista limita muito o pensar outras mobilidades
- o discurso "tem que fazer, tem que implantar" é completamente diferente de qualidade.
- etc... (o mesmice!)
construção da ciclovia av. Brasil com diminuição do jardim do canteiro central |
- Mapeamento feito sob o ponto de vista do ciclista
- Campanha Educativa
- Educação para o Trânsito voltada para Crianças e Adolescentes
- Bicicletários, pára-ciclos e estacionamentos
- Criação de órgão responsável pelas bicicletas e não-motorizados para o Município e área Metropolitana
- Dar treinamento específico para policiais e técnicos
- Criação de Polícia-ciclística
- Formação de orientadores / professores de segurança ciclistas
- Banco de dados específico
- Contato com entidades representativas de motorizados
- Rever Leis e tomar providências necessárias
- Levar em conta todas alternativas - não restringir se a ciclovias
- Planejamento e execução de projeto melhorias: Ciclorede
- Colocar na rua orientadores / professores de segurança no trânsito voltados para o ciclista comum, que trabalhem pedalando e vivenciando os problemas da bicicleta > educação + pesquisa = banco de dados = segurança = menor custo
- Cadastramento e controle imediato das bicicletas profissionais – bicicletas de carga / entrega, definindo responsabilidades.
- Criar facilidades em estradas que cortam o Município.
- Criar áreas de treinamento esportivo
- Definir responsabilidade legal sobre a criança ciclista e uso de calçada
- Definir regras de uso em parques e espaços públicos
- Ter um CONTRAN dinâmico, ligado à realidade, às rapidíssimas mudanças que estamos vivendo. As respostas são absurdamente lentas para a carnificina que temos.
- Aprovação de sinalização própria para ciclistas e outros transportes ativos
- Ser realista
- Derrubar o uso indiscriminado de pintura vermelha em ciclovias e ciclofaixas. Racionalizar os recursos. Dar inteligência.
- Imediata regulamentação de luzes e faroletes para bicicletas. Regulamentar pisca-pisca
- Estradas conurbadas – caminho de trabalhadores – estudar e dar solução para os movimentações ativas: ciclistas, pedestres,...
- Multas: estabelecer critérios que priorizem a segurança e preservação da vida. A indústria da multa, existente ou não, tira autoridade, o que é péssimo para a segurança no trânsito. Evitar pegadinhas
- Unificar B.O.s em todos níveis, Municipal, Estadual, Federal – Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária, Polícia Federal
- Unificar banco de dados sobre multas, acidentes e mortos. Regionalizar
- Melhorar condição de trabalho das polícias Técnica, Científica e Legista
- IBGE: mapear e cruzar dados sobre mortes violentas e outros tipos de violência e acidentes de trânsito
- IBGE: incluir levantamento número de bicicletas, de ciclistas, outras mobilidades ativas e seus modais, no Brasil.
- Fazer seminário ou congresso periódico de âmbito nacional com todos
- Estabelecer normas para intermodais.
- Banco de dados nacional sobre roubos de bicicletas – parece bobagem, mas é uma questão seríssima, influenciando na segurança geral, vide situação nas grandes capitais do mundo e em especial na Holanda
- Iniciar trabalhos com vista a criação de sistemas cicloviários intermunicipais, regionais e metropolitanos
- Vincular construção de novas estradas às movimentações, segurança e bem estar da população não usuária de veículos motores
- Estradas conurbadas: ver legislação e fazer modificações necessárias para resolver as questões de segurança de pedestres e ciclistas. As soluções atuais tem se mostrado impróprias na maioria dos casos.
- Rever CTB: estabelecer vias como espaços públicos e espaços privados de uso público, dando suporte legal a nova dinâmica de vida que todas as cidades não só do Brasil estão ganhando. O padrão ainda rodoviarista está sendo revisto em todo mundo
- Ver a questão de transporte como mobilidades humanas e transporte para cargas
- Mudar padrões técnicos de geometria viária de forma a dar mais segurança, conforto e prazer a todos transportes ativos.
- Imediata ação para minimizar problemas causados por estradas conurbadas. Repensar conceitos para vias expressas
- Rever as leis, e seus conceitos, sobre dinâmica e eficiência linear das movimentações em vias públicas (exemplos: diferentes velocidades para momentos diferentes do dia e local; rever os conceitos de semaforização, sinalização horizontal e vertical; uso de inteligência para os fluxos, no que estamos atrasados décadas...)
- Iniciar estudos, colher dados, informações, e fazer pensar os caminhos que as redes sociais darão às cidades de hoje e de amanhã. Propor regulamentações e leis específicas.
- Rever legislação e normas sobre vias sobrepostas: viadutos, túneis, anéis viários, vias expressas...
- Estudar e propor soluções para a questão de todos veículos elétricos individuais de pequeno porte - monociclos, patinetes, bicicletas, mini scooters, segway.…
- Criar e regulamentar sinalização própria para ciclistas e mobilidades ativas. Continuar a usar sinalização comum a todo trânsito motorizado para ciclistas cria uma série de confusões perigosas. A dinâmica de leitura da sinalização por quem se transporta de maneira ativa é muito diferente.
- Criar sistema educacional realista para crianças e escolas. Fazer as crianças brincar de adultos talvez não seja o único nem o melhor caminho para educação infantil.
- Ser realista: entender a situação local e trabalhar segurança no trânsito comendo o mingau quente pelas bordas. A lei pela lei, o CTB como única salvação, só amplia o gravíssimo problema de segurança que temos no país. Na atual situação o CTB não tem a legitimidade que deveria.
- Ciclistas e pedestres estão praticamente no mesmo barco (para não citar pessoas com deficiência e outros). É inaceitável a falta de cortesia (para dizer o mínimo) dos ciclistas para com os pedestres, fato infelizmente comum. Não só com eles, mas com outros ciclistas também. Se faz urgente um plano de educação para os ciclistas.
- Obrigar a existência de mapas urbanos com um mínimo de três níveis: solo, subsolo e corte das construções. Sem mapeamento é literalmente impossível resolver grande parte dos problemas que temos de transportes. Mais: sem mapeamento estamos condenados não acompanhar o desenvolvimento urbano necessário para as cidades tecnológicas, o que representa riscar o Brasil do mapa dos países em desenvolvimento
- Pensar desenho urbano de favelas e suas mobilidades
- Cicloturismo e ciclismo esportivo é realidade, fato consumado, e precisa ser tratado com realismo. A tendência irreversível é crescimento constante
- Formalizar, sinalizar, tomar providências para estradas que já são caminhos de romeiros ou áreas de treinamento de ciclistas
- Estradas conurbadas – problema seríssimo
- Estradas vicinais
- Acostamentos – manutenção
- Uso de federações e clubes de cicloturismo para educar ciclistas
- Definir normas e treinar Polícias Rodoviárias
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
palavra
terça-feira, 20 de outubro de 2020
Ser da periferia como álibi
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
Trânsito, multas, critérios, populismo
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Ciclofaixas da Eugênio de Medeiros / rua Capri > Terminal Pinheiros
um dia interessante
quarta-feira, 14 de outubro de 2020
Perda da esperança
sexta-feira, 9 de outubro de 2020
Qual o critério de uma ciclofaixa sem sentido?
São Paulo reclama
O Estado de São Paulo
Estão consolidando um trecho de ciclofaixa na rua Eugênio de Medeiros entre a rua Sumidouro e a rua Capri, onde moro. Praticamente só me transporto em bicicleta desde 1977, quero o implemento de medidas de segurança para ciclistas (e pedestres), mas prezo o bom senso e cuidado com o parco dinheiro público. Como a ciclofaixa passa na porta da minha casa posso afirmar que o número de ciclistas que a utilizam (e o movimento geral da rua) definitivamente não justifica sua implantação. Implantada há uns dois anos para estimular ciclistas que vêm do Alto de Pinheiros a usarem o transporte público oferecido no Terminal Pinheiros, que conta com um bicicletario pouco usado, nunca chegou aos resultados desejados. O trecho da rua Eugênio de Medeiros é a continuação do que foi implantado na rua Costa Carvalho, fazendo a ligação com a ciclovia Pedroso de Moraes. Na época da implantação só colocaram placas de proibido parar e estacionar e pintaram uma linha branca no asfalto; todos respeitaram e continuam respeitando, prova que os tachões talvez não sejam assim tão necessários e talvez sejam um gasto... Seguindo a ciclofaixa pela Eugênio de Medeiros o ciclista chega até a esquina da rua Capri, a um quarteirão do Terminal Pinheiros e do bicicletario. A rua Capri tem mão única no sentido Terminal - Eugênio de Medeiros e é a única saída para os ônibus. Óbvio que os ciclistas descem a rua Capri pedalando na contramão ou pela calçada que sempre tem movimento. Foram e continuam sendo inúmeros os incidentes e conflitos, não sabe quem não quer. Mais uma vez pedestre que se dane, com a assinatura da CET. A alternativa seria pela Rua Conselheiro Pereira Pinto, uma estreita e pouquíssimo movimentada rua que dá no meio do Terminal, que há muito deveria ter recebido acalmamento de trânsito que melhorasse a segurança de pedestres e permitisse a circulação de ciclistas nos dois sentidos. Ela tanto dá acesso a ciclofaixa da Costa Carvalho como oferece um caminho para chegar ao Largo de Pinheiros sem passar pelo corredor de ônibus da rua Paes Leme, onde vira e mexe vem ciclista pela contramão no meio dos carros ou assustando pedestres, o que é muito fácil de ver. O pedestre que se dane.
Não há quem seja contra a segurança dos ciclistas, mas é complicado entender e apoiar muito do que foi e continua sendo feito. Renovar ciclofaixas que praticamente não são usadas, refazer o piso de ciclovias que estão ainda em ótima condição de uso, não corrigir conflitos entre ciclistas e pedestres, não acalmar ruas que foram instituídas pela população pedestre como caminhos preferenciais. Enrosca tudo nos critérios assumidos que ninguém consegue entender.
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Apple: não atualiza mais vai para o lixo?
Desviar o pensamento do saco cheio
Sai da ciclovia ainda um pouco tenso e fui correr num parque. Ainda não tinha condição de voltar para casa e trabalhar. Travo a bicicleta e passa por mim um segurança segurando um cágado (eu disse cágado e não cagado) fujão. Saiu do lago, do parque, e estava passeando na calçada. "Não é a primeira vez que ele faz. Ele gosta daquela casa verde ali. Foge sempre", e outra segurança completa "Não é só a tartaruga (cágado); o bicho preguiça já fugiu um monte de vezes". Moral da história: até os bichos ficam de saco cheio do lindo parque, Alfredo Volpi. Desviei! Volto para casa muito mais tranquilo e consigo trabalhar.