Ou melhor, quanto custam as ciclovias do PT? A Veja SP do último fim de semana, 6 de Fevereiro, traz na capa o outro lado do que são as ciclovias do Haddad, ou do PT, de São Paulo, ou será do Tatto, como queiram.
Eu já tinha informações que a coisa não andava bonitinha, mas não sou jornalista e não posso e não quero expor amigos e conhecidos.
Somos todos humanos e conheço muita gente que considero séria dentro do PT. Só não entendo como eles continuam apoiando a baderna que está ai. Aliás, posso até entender, mas ai vamos para a psicologia, que não vem ao caso.
No fim de semana em Campos do Jordão tive a oportunidade de ler duas Carta Capital antigas, uma de 2009 e outra de 2011, e fiquei chocado como são tendenciosos os textos. Todo mundo é um pouco, mas tudo tem limite. Para eles os que discordam são uns canalhas e só eles, Carta Capital, têm o caminho para a salvação. Podem até ter razão, mas a forma de expor pontos de vista é ruim, muito ruim, sacana. Além de tendencioso, dogmático, religioso. Infelizmente este país está bipolar e desta forma é difícil ter uma conversa neutra. Passado tanto tempo deve ser difícil para eles explicarem por que aquilo deu nisto.
Mais estranho ainda é apoiar gente que diz que faz pelo bem do povo e tem um Semob, Secretaria de Mobilidade do Ministério das Cidades, que praticamente nada fez pelas mobilidades humanas. Só se justifica pelo dogma quase religioso da ideologia, seja lá o que isto signifique.
Mais estranho ainda é apoiar gente que diz que faz pelo bem do povo e tem um Semob, Secretaria de Mobilidade do Ministério das Cidades, que praticamente nada fez pelas mobilidades humanas. Só se justifica pelo dogma quase religioso da ideologia, seja lá o que isto signifique.
Infelizmente uma boa parte dos ciclistas vê a bicicleta como uma religião, letra de uma ideologia. Ouço com muita frequência sobre o que está acontecendo aqui em São Paulo que "O que for feito pela bicicleta está bem feito. Se tiver algum problema se corrige depois." Como é? "...feito pela bicicleta..." e não para cidade, pela civilidade, pelo bem de todos? Discordo! O bem de todos é diretamente vinculado aos interesses específicos da bicicleta? "...se corrige depois." é um absurdo. Como corrige? É coisa pública, é dinheiro público, sai do meu bolso, do seu, de todos; tem que ser bem feito, só pode ser bem feito, está até na lei. OK, o Brasil tem histórico de fazer no "jeitinho", desde sempre e até mesmo antes da criação do país do nunca antes, mas tudo tem limite, ou não? Por uma questão de ideologia, ou desvio psicológico, sabe-se lá, muitos ciclistas ficaram cegos e surdos e apoiam incondicionalmente erros grosseiros, patéticos. "Foi o mesmo lá fora (Europa e Estados Unidos)", dizem. Não, desculpem, mas definitivamente não foi, não mesmo! Se eles tivessem tratado o dinheiro público com tanto desprezo seriam países de 3º ou 4º mundo.
Vivemos no império da mediocridade. A forma como se está implantando o sistema cicloviário de São Paulo é o melhor exemplo de como não se deve fazer.
Reinaldo Azevedo: As ciclofaixas de Haddad podem não ser apenas caso de política, mas também de polícia.
Oi Arturo,
ResponderExcluirTudo bom?
Apenas cuidado com a Veja amigo, reportagem foi tendenciosa pacas.
Apenas para incluir na discussão, veja o que diz o prefeito aqui:
http://jovempan.uol.com.br/programas/jornal-da-manha/confira-versao-completa-da-entrevista-com-prefeito-haddad-no-jornal-da-manha.html
Não sou Petista, nem defendo cegamente o PT. Acho que eles tem erros grotescos e várias pessoas dentro do partido são sujas. Mas algumas pessoas ainda se salvam - como provavelmente alguns se salvam no PSDB, PMDB.
Entendo seu ponto de vista quanto a qualidade e acho que o Haddad comete erros de planejamento. Mas tenho de dizer: Simpatizo com varias das ideias dele. Ideias de inclusão, ideias de quem esta tirando o foco do automóvel e direcionando recursos para o transporte publico e não motorizado.
Abraços,
Bom dia Sr. Arturo.
ResponderExcluirPossuo um sentimento estranho em relação as Ciclofaixas de Lazer de São Paulo e Grande SP:
+ Não votei nesses políticos (PT, PMDB, PSDB...os políticos que você votou estão fazendo o que prometeram? Não precisa me falar em quem votou apenas reflitam...);
+ Amo bicicletas e gostei da ciclofaixas de lazer e ciclovias...;
+ A forma como estão sendo implantadas não parece a correta, mas como é o correto?
+ Se a mídia não "fiscaliza" através de jornalismo investigativo, quem fiscaliza (de verdade)?
+ Quanto custaria o quilômetro linear para implantação de ciclofaixas de forma honesta, e quanto custa da forma praticada? (a forma atual é honesta ou desonesta)
+ São tantas dúvidas, mas possuímos apenas as perguntas, não as respostas... mas fazer as pessoas pensarem e refletirem já é o começo...
Cicloabraços
Joãozinho
Desculpe não ter respondido antes. Realmente não pude. Primeiro, enquanto estive na frente de batalha pela bicicleta, pedestres e deficientes sempre conversei com todos políticos e partidos, incluindo PT. Somos todos humanos, assim como são os do PT e outros afins. Tem gente honesta e gente que parece honesta. Minha antipatia é por gente de duas caras, pelo menos no que vivi em relação à bicicleta, tipo os dois Suplicy, dentre outros que sempre estão no noticiário.
ResponderExcluirThiago; tenho 60 anos, pedalo direto como modo de transporte a pelo menos 45, o que me dá um olhar um pouco mais neutro. A Veja é tida por muitos como um órgão tendencioso. Todas as mídias são. A questão é saber ler e cruzar informação para tentar entender. Como trabalhei com a coisa técnica, propostas e projetos cicloviários e urbanos, realmente acredito que o que está ai é minimamente medíocre. É nosso dinheiro, é nossa cidade, não dá para continuar neste nível de atraso, de mediocridade, principalmente quem falou em mudança.
Sou a favor da cidade, da vida, da paz, do acordo, do bem feito, do meu dinheiro, do seu, de todos. Olho para nossos filhos e netos, para o futuro.
O país do nunca antes é uma vergonha. A cidade criada pelos que apoiaram e apoiam esta história é um reduto de guerra civil. Não compartilho desta utopia irresponsável.