Acabou mais um Giro D'Italia. Este ano venceu um colombiano jovem, de corpo pequeno, tímido, pai de um bebe que ainda não segura bem a cabeça e que foi levado ao pódio para receber as glorias da vitória com o pai. Juntos estavam a jovem mulher e pais, todos muito emocionados. Uma cena jeitinho de piegas, mas que cai feito luva depois do destroçamento do ciclismo causado pela era Lance Armstrong.
O que se aprende com qualquer categoria de ciclismo profissional é a melhor forma de conduzir e pedalar uma bicicleta, sempre muito suave, sem desperdiçar uma gota de suor, de energia. Forças devem ser preservadas para o momento necessário, o resultado esperado, a vitória. É assim para os profissionais e deveria ser assim também para o público geral.
Saber guardar energia no trânsito é crucial para a própria segurança. Quanto mais tranquilo estiver o ciclista, quanto menos for quebrada a inércia da bicicleta, quanto mais suave forem os movimentos e ações, mais energia o ciclista terá para uma possível reação numa situação de tensão ou risco. "Ciclismo é arte da suavidade" deveria ser o dogma de todo usuário da bicicleta. Clóvis Anderson, um dos melhores ciclistas da história do Brasil, uma vez me disse que "ciclismo é arte de suportar a dor", mas isto só vale para ciclistas profissionais. Ciclista amador deve sentir conforto e prazer.
Saber guardar energia no trânsito é crucial para a própria segurança. Quanto mais tranquilo estiver o ciclista, quanto menos for quebrada a inércia da bicicleta, quanto mais suave forem os movimentos e ações, mais energia o ciclista terá para uma possível reação numa situação de tensão ou risco. "Ciclismo é arte da suavidade" deveria ser o dogma de todo usuário da bicicleta. Clóvis Anderson, um dos melhores ciclistas da história do Brasil, uma vez me disse que "ciclismo é arte de suportar a dor", mas isto só vale para ciclistas profissionais. Ciclista amador deve sentir conforto e prazer.
Erros dos ciclistas comuns:
Infelizmente ainda tem muita gente pedalando com perna travada, principalmente entre as mulheres. Acham que fazendo isto vão ficar com pernas mais bonitas, o que é um erro crasso. Pedalar travado, abaixo de 60 voltas por minuto, em anaeróbica, diminui a circulação de sangue pelo músculo, prejudica os nervos e articulações, o que não é nada bom para as pernas e o resto do corpo. Pior, dificulta a aceleração, o que no trânsito significa colocar-se em perigo constante. Não é preciso, nem muito recomendável, usar a cadência de profissionais, muito alta, mesmo assim é menos prejudicial que pedalar travado.
Profissional muda constantemente as marchas. Você vê que o pessoal sempre mantem a cadência nos pedais. Mude sua marcha sem pensar, sempre, constantemente. Reduza as marchas quando for diminuir a velocidade ou parar. Marcha, marcha, marcha.
Infelizmente ainda tem muita gente pedalando com perna travada, principalmente entre as mulheres. Acham que fazendo isto vão ficar com pernas mais bonitas, o que é um erro crasso. Pedalar travado, abaixo de 60 voltas por minuto, em anaeróbica, diminui a circulação de sangue pelo músculo, prejudica os nervos e articulações, o que não é nada bom para as pernas e o resto do corpo. Pior, dificulta a aceleração, o que no trânsito significa colocar-se em perigo constante. Não é preciso, nem muito recomendável, usar a cadência de profissionais, muito alta, mesmo assim é menos prejudicial que pedalar travado.
Profissional muda constantemente as marchas. Você vê que o pessoal sempre mantem a cadência nos pedais. Mude sua marcha sem pensar, sempre, constantemente. Reduza as marchas quando for diminuir a velocidade ou parar. Marcha, marcha, marcha.
Outro detalhe que se deve aprender com ciclismo profissional, principalmente com os melhores, é que todos, sem exceção, pedalam com o corpo o mais solto e descontraído possível. O ideal é ser um ciclista tão mole quanto uma gelatina.
Dentro de mais uns dias começa o Tour de France, que é o evento esportivo para os franceses. Só lembrando que quando a França ganhou o Mundial de Futebol em casa, 1998 creio, a notícia de primeira página, inteira, foi o fim do Tour de France, com uma caixinha discreta em baixo apontando a França campeã do mundo. E se tivesse havido uma final de rugby o futebol teria ido para segunda página...
O que vale a pena nas transmissões destas provas é a paisagem e o finalzinho. O resto, cá entre nós, é para fanáticos. E aprender com os melhores. Ou será que nós fazemos certo e eles fazem errado, por isto são profissionais?
O que vale a pena nas transmissões destas provas é a paisagem e o finalzinho. O resto, cá entre nós, é para fanáticos. E aprender com os melhores. Ou será que nós fazemos certo e eles fazem errado, por isto são profissionais?
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