O bom e o ruim, ao mesmo tempo, é que com isto está surgindo uma nova espécie de bicicletaria, verdadeiras lojas de grife finas, chiquérrimas. Atende um outro público, diferente do tradicional que já pedala. E ruim por que ventila o incenso do espírito santo da bicicleta e do pedalar que envolve todo um rito de conhecimento da máquina e de si.
É gostoso ver estas bicicletarias de grife, limpas, muito bem decoradas, organizadas, com bicicletas e acessórios sofisticados, de bom design, caros. Sofisticação faz bem à alma. Mas, porém, entretanto, contudo.... boa parte delas tem atendentes escolhidos a dedo para ter um bom faro para carteiras recheadas e clientes "in" que precisam consumir em nome da sobrevivência social (leia-se status).
A SlowRoom fica quase escondida numa pequena praça próxima ao centro velho de Madri. Descobri por acaso. Fui atendido pelo seu dono, uma pessoa educada, sem os vícios de outras bicicletarias sofisticadas. Estava preparando uma exposição de pinturas a ser aberta em dois dias, que é vista nas fotos abaixo. Como sempre cheguei e sai cedo, dai a vernissage ainda vazia.
O projeto da loja, ou butique, é o mais criativo e talvez seja o que mais me agrada dos tantos vi para uma loja de bicicletas. A pequena oficina não se pode ver nas fotos abaixo por que está nos fundos, praticamente escondida.
Mais fotos da bicicletaria http://www.slowroom.es/ no http://escoladebicicletacorreio.blogspot.com.es/
O artista Fe rnando Cuétara montando a exposição |
Amei ! Como esta nunca vi. Beijo
ResponderExcluirRealmente, esta bicicletaria ou devo dizer esta galeria ? É maravilhosa. É grife , é luxo. E, como já disse Joãozinho Trinta : " O povo gosta de luxo, ...."
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