sábado, 13 de outubro de 2012

A circulação de pedestres em obras (Operação Urbana Faria Lima)

O Estado de São Paulo
São Paulo Reclama:


Moro no meio das obras da Operação Urbana Faria Lima, em Pinheiros. Chama a atenção o descuido geral com os pedestres. É grande a área onde se está aterrando fios e cabos, reconstruindo o sistema de águas pluviais e trocando todo pavimento, o que será ótimo para o bairro. Isto fez com que os caminhos da massa que ali circula fossem alterados, o que é natural numa obra deste porte. Mas isto não justifica alguns descuidos, até desrespeitosos, com quem por ali passa. Não acredito que exista acompanhamento de um especialista em circulação de pedestres que conheça o andamento das obras e com isto vá facilitando a circulação geral. Cuidados pouco onerosos com pequenos detalhes, começando pela limpeza, fariam grande diferença. Pedestres que passam pela obra e não podem ser obrigados a ficar sujos como um operário.

É necessário que a cidade de São Paulo tenha lei ou código (e consequente fiscalização) que obrigue a manutenção da qualidade de circulação de todos, em qualquer situação. Pouco cuidado com o pedestre e principalmente com pessoas com deficiência de mobilidade não é exclusividade de obras. Muito pelo contrário.

Infelizmente não se compreendeu ainda (o óbvio) que pedestres buscam sempre um caminho natural, normalmente o mais curto, e que lutar contra este instinto é tarefa difícil e, dependendo da situação, até mesmo impossível. Se não houver sensibilidade e inteligência no conduzir a massa é praticamente certo que algo irá acabar estragado, o que frequentemente acontece.

Também é triste ver a falta de esmero nos trabalhos, seja por conhecimento tosco do que está sendo executado ou por puro desdém ao bem comum.
 

Um comentário:

  1. Acabei de saber que há lei que obriga as obras a ter uma pessoa responsável pela circulação de pedestres. Aqui há um técnico da Secretaria de Obras. Mesmo assim, mantenho a crítica.

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