terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Trãnsito que destrói o sentido do Natal

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Rádio Eldorado FM
O Estado de São Paulo


É inacreditável que os paulistanos não tenham se dado conta que o caos no trânsito vem aos poucos matando o melhor de nossas vidas, inclusive o espírito do Natal, reunião fraterna da família e amigos. 
Quem pode foge, e foge para outros congestionamentos. Só diferem por estar longe. Longe! Cada um para seu canto. Salve se quem puder, o último que sair apaga as luzinhas da árvore de Natal. Nosso problema social, inclusive o da violência endêmica, decorre desta exaustão de viver e trabalhar numa cidade caótica, que não anda, que rouba o tempo para estar junto, conversar, conviver. Parece um floreado, mas é a ciência quem diz. Final do dia, exausto, cada um para seu canto. 
Feliz Natal?

Sou ciclista e acima de tudo sou cidadão, ou me esforço para ser. Como ciclista estou muito impressionado que como ficou trivial que em vários momentos do dia e em várias ruas eu simplesmente não encontre espaço para passar com a bicicleta. A rua está tão congestionada, tão cheia de automóveis, que não há espaço sequer para um ciclista costurar entre os automóveis parados. Hoje não há opção a não ser para, mesmo em uma bicicleta. Calçada? Pedalar nelas é mais que desrespeitoso ao pedestre e pessoas com necessidades especiais, é falta de cidadania. Quando faço, e o faço porque não tenho outra alternativa, vou a passo de pedestre pedindo desculpas, mais que  sinceras, profundamente envergonhadas, com medo de ser atropelado pelas motos que a cada dia mais tomam as calçadas.
Meter ciclovia em tudo quanto é canto? Sou contra. A bem da verdade é solução de quem não conhece o assunto: a cidade. Quero ver resolvido o problema de todos os cidadãos, não só os meus ou dos meus iguais mais próximos.

Só vamos resolver o caos desta cidade quando a maioria se interessar, procurar entender o que realmente acontece, e der um basta. Mais, precisam olhar o que se fez e faz mundo afora, com respeito. "Eu sei...", "nós somos diferentes...", e outras respostas vindas do umbigo, nos trouxe a está baderna que hoje vivemos.
Acreditem sem quiser, somos todos humanos, inclusive nós, paulistanos. Acreditem, as experiências bem sucedidas de outros valem para nós.



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