segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Duas Maringás.

Restaurante Rosmarinus, um pouco antes da vila de Maringá, um dos mais refinados da região, ótimo. O padrão é europeu. Próximo há alguns hotéis que visualmente se encaixam no mesmo padrão. A paisagem de montanha é linda e chegasse lá por uma estradinha estreita e sinuosa, bem conservada, cheia de lombadas.








Seguindo um pouco mais a frente do Restaurante Rosmarindus está a vila de Maringá e seu comércio, restaurantes, pousadas, boa parte concentrado numa única rua, que é a estradinha. Passei por Maringá, RJ, num dia de semana, sem turistas, pouca gente pelas ruas, os carros estacionados de um lado da via principal mesmo com sinalização de proibido estacionar. Mesmo muito tranquilo deu confusão para ver quem passa primeiro, os que vem ou os que vão. Nos fins de semana as autoridades não permitem o estacionamento ilegal, os carros, vans, peruas, ônibus, caminhões quase conseguem circular; os que passam pelo bloqueio, mas aí tem muita gente caminhando na rua já que não há calçadas. Não vi pessoalmente, mas o que contaram é fácil imaginar. Ademais, vi este tipo de caos em Penedo, Guarujá, Ilha Bela....
Situação como esta, via única, estradadinha, muito pouco espaço para muito turista e ainda por cima veículos passando, é muito comum na Europa, e quando isto acontece normalmente as autoridades retiram a separação pedestres / veículos, além de postes, fiação elétrica aérea. Vira um calçadão de parede a parede das casas e negócios. Funciona perfeitamente. E autoridade, não só para com os veículos, mas com pedestres, ciclistas, motociclistas... E autoridade que não permite sujar a cidade: ordem nos cartazes, placas, anúncios... Não é uma questão estética, mas funcional, econômica, de riqueza.
A lógica é: pequenas medidas, um pouco de autoridade, igual a um bom valor agregado. Ou seja, dinheiro no bolso do povo.
Quando voltar para São Paulo publico aqui a foto de uma vila na Áustria que exemplifica perfeitamente o que digo.  


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