Fórum do Leitor
O Estado de São Paulo
Pacaembu é mais que mais um patrimônio histórico da cidade de São Paulo, é referência nacional e internacional não só de futebol. Seu ginásio esportivo recebeu lutas de Eder Jofre, campeão mundial de boxe, o ginásio de tênis recebeu partidas com Maria Esther Bueno, um dos ícones mundiais do tênis, dentre tantos outros esportes e esportistas de primeira linha. Quantos artistas famosos se apresentaram em sua concha acústica original, que deu lugar ao horrível tobogã que hoje está lá e que foi palco para Rolling Stones, Pink Floyd, Led Zeppeling, dentre outros?
Não me preocupa a privatização do Pacaembu, mas a possibilidade de descaracterização de um patrimônio histórico de tradição e importância únicas. Razão para preocupação não falta. Basta a irresponsável descaracterização do Maracanã hoje questionada por todos até na justiça. O que fizeram com Pelezão de Brasília... Se ficar falando sobre barbaridades cometidas não acaba mais. A cidade de São Paulo vem sofrendo inúmeras descaracterizações e perdas de sua memória e patrimônio histórico. Foi absurda e irreparável transformar em poeira parte do bairro da Luz, Largo da Batata e Largo de Pinheiros, para encurtar as perdas que os responsáveis pelo patrimônio histórico de São Paulo tem permitido. Não me preocupa mandarem abaixo o tobogã para a construção de um prédio mais moderno e integrado ao Pacaembu. São inúmeros os exemplos internacionais de integração e fortalecimento do patrimônio histórico com projetos modernos, arrojados, inteligentes, mas preocupa muito a falta de transparência. Neste país de tantas espertezas o que sobra é mediocridade bem ou mal intencionada. No cenário real que temos aí o que se quer dizer com um edifício no meio do Estádio do Pacaembu, para não dizer no meio do City Pacaembu, ambos tombados? Privatização não é o problema. O Pacaembu precisa ser recuperado. Problema é eterna falta de transparência; temerária, com cheiro de coisa malfeita.
O Estado de São Paulo
Pacaembu é mais que mais um patrimônio histórico da cidade de São Paulo, é referência nacional e internacional não só de futebol. Seu ginásio esportivo recebeu lutas de Eder Jofre, campeão mundial de boxe, o ginásio de tênis recebeu partidas com Maria Esther Bueno, um dos ícones mundiais do tênis, dentre tantos outros esportes e esportistas de primeira linha. Quantos artistas famosos se apresentaram em sua concha acústica original, que deu lugar ao horrível tobogã que hoje está lá e que foi palco para Rolling Stones, Pink Floyd, Led Zeppeling, dentre outros?
Não me preocupa a privatização do Pacaembu, mas a possibilidade de descaracterização de um patrimônio histórico de tradição e importância únicas. Razão para preocupação não falta. Basta a irresponsável descaracterização do Maracanã hoje questionada por todos até na justiça. O que fizeram com Pelezão de Brasília... Se ficar falando sobre barbaridades cometidas não acaba mais. A cidade de São Paulo vem sofrendo inúmeras descaracterizações e perdas de sua memória e patrimônio histórico. Foi absurda e irreparável transformar em poeira parte do bairro da Luz, Largo da Batata e Largo de Pinheiros, para encurtar as perdas que os responsáveis pelo patrimônio histórico de São Paulo tem permitido. Não me preocupa mandarem abaixo o tobogã para a construção de um prédio mais moderno e integrado ao Pacaembu. São inúmeros os exemplos internacionais de integração e fortalecimento do patrimônio histórico com projetos modernos, arrojados, inteligentes, mas preocupa muito a falta de transparência. Neste país de tantas espertezas o que sobra é mediocridade bem ou mal intencionada. No cenário real que temos aí o que se quer dizer com um edifício no meio do Estádio do Pacaembu, para não dizer no meio do City Pacaembu, ambos tombados? Privatização não é o problema. O Pacaembu precisa ser recuperado. Problema é eterna falta de transparência; temerária, com cheiro de coisa malfeita.