sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

...até chegar a Perícia no acidente com vítima.

Fórum do Leitor
O Estado de São Paulo

Em surto psicótico um pedestre se atirou na frente de um ônibus articulado, quebrou o para-brisa e não morreu. A família confirmou o problema psiquiátrico e por esta razão o ônibus teve que ficar no local até a chegada e conclusão dos trabalhos da Polícia Técnica, o que todos nós sabemos demorar muito devido a escassez de profissionais, viaturas e equipamentos. Como em qualquer outro acidente com vítimas o trânsito ficou completamente parado, um inferno. São Paulo tem algo em torno de 70 atendimentos emergenciais por dia, ou seja, com vítimas; fora os acidentes sem vítimas graves que permitem remover os veículos envolvidos do local. Houve casos da Perícia demorar mais de sete horas para chegar ao local. O custo destes engarrafamentos para a cidade e toda a população é enorme, absurdo. A medicina de ponta usa transmissão de imagens para o médico auxiliar ou executar o atendimento a distância. Por que a Perícia Técnica não pode usar a mesma técnica só indo ao local em casos específicos. Isto agilizaria a liberação da via. Os marronzinhos da CET e a PM Trânsito tem bons profissionais que estão acostumados com estas situações; mais ainda, muitos já acompanharam o trabalho da Perícia. Basta treinamento e orientação dos peritos a partir da central. Cidade e população agradeceriam a rapidez e eficiência. Provavelmente já devem ter pensado nisto, mas o enrosco deve estar nas leis, como sempre. 

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