Manifesto a todos candidatos das eleições de 2018 Pela redução imediata do genocídio no trânsito epela reconstrução para cidades menos violentas
CONTRAN:
·
Ter
um CONTRAN dinâmico, ligado à realidade, às rapidíssimas mudanças que estamos
vivendo. As respostas são absurdamente lentas para a carnificina que temos.
·
Aprovação
de sinalização própria para ciclistas e outros transportes ativos
·
Ser
realista
·
Derrubar
o uso indiscriminado de pintura vermelha em ciclovias e ciclofaixas.
Racionalizar os recursos. Dar inteligência.
·
Imediata
regulamentação de luzes e faroletes para bicicletas. Regulamentar pisca-pisca
·
Estradas
conurbadas – caminho de trabalhadores – estudar e dar solução para os movimentações
ativas: ciclistas, pedestres,...
·
Multas:
estabelecer critérios que priorizem a segurança e preservação da vida. A indústria
da multa, existente ou não, tira autoridade, o que é péssimo para a segurança
no trânsito. Evitar pegadinhas
Congresso:
·
Unificar
B.O.s em todos níveis, Municipal, Estadual, Federal – Guarda Municipal, Polícia
Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária, Polícia Federal
·
Unificar
banco de dados sobre multas, acidentes e mortos. Regionalizar
·
Melhorar
condição de trabalho das polícias Técnica, Científica e Legista
·
IBGE:
mapear e cruzar dados sobre mortes violentas e outros tipos de violência e
acidentes de trânsito
·
IBGE:
incluir levantamento número de bicicletas, de ciclistas, outras mobilidades
ativas e seus modais, no Brasil.
·
Fazer
seminário ou congresso periódico de âmbito nacional com todos
·
Estabelecer
normas para intermodais.
·
Banco
de dados nacional sobre roubos de bicicletas – parece bobagem, mas é uma
questão seríssima, influenciando na segurança geral, vide situação nas grandes
capitais do mundo e em especial na Holanda
·
Iniciar
trabalhos com vista a criação de sistemas cicloviários intermunicipais,
regionais e metropolitanos
·
Vincular
construção de novas estradas às movimentações, segurança e bem estar da população
não usuária de veículos motores
·
Estradas
conurbadas: ver legislação e fazer modificações necessárias para resolver as
questões de segurança de pedestres e ciclistas. As soluções atuais tem se
mostrado impróprias na maioria dos casos.
CTB:
·
Rever
CTB: estabelecer vias como espaços públicos e espaços privados de uso público,
dando suporte legal a nova dinâmica de vida que todas as cidades não só do
Brasil estão ganhando. O padrão ainda rodoviarista está sendo revisto em todo
mundo
·
Ver a
questão de transporte como mobilidades humanas e transporte para cargas
·
Mudar
padrões técnicos de geometria viária de forma a dar mais segurança, conforto e
prazer a todos transportes ativos.
·
Imediata
ação para minimizar problemas causados por estradas conurbadas. Repensar
conceitos para vias expressas
·
Rever
as leis, e seus conceitos, sobre dinâmica e eficiência linear das movimentações
em vias públicas (exemplos: diferentes velocidades para momentos diferentes do
dia e local; rever os conceitos de semaforização, sinalização horizontal e
vertical; uso de inteligência para os fluxos, no que estamos atrasados
décadas...)
·
Iniciar
estudos, colher dados, informações, e fazer pensar os caminhos que as redes
sociais darão às cidades de hoje e de amanhã. Propor regulamentações e leis
específicas.
·
Rever
legislação e normas sobre vias sobrepostas: viadutos, túneis, anéis viários,
vias expressas...
Bicicletas e Mobilidades ativas:
·
Estudar
e propor soluções para a questão de todos veículos elétricos individuais de pequeno
porte - monociclos, patinetes, bicicletas, mini scooters, segway.…
·
Criar
e regulamentar sinalização própria para ciclistas e mobilidades ativas.
Continuar a usar sinalização comum a todo trânsito motorizado para ciclistas
cria uma série de confusões perigosas. A dinâmica de leitura da sinalização por
quem se transporta de maneira ativa é muito diferente.
Educação:
·
Criar
sistema educacional realista para crianças e escolas. Fazer as crianças brincar
de adultos talvez não seja o único nem o melhor caminho para educação infantil.
·
Ser
realista: entender a situação local e trabalhar segurança no trânsito comendo o
mingau quente pelas bordas. A lei pela lei, o CTB como única salvação, só
amplia o gravíssimo problema de segurança que temos no país. Na atual situação
o CTB não tem a legitimidade que deveria.
·
Ciclistas
e pedestres estão praticamente no mesmo barco (para não citar pessoas com
deficiência e outros). É inaceitável a falta de cortesia (para dizer o mínimo)
dos ciclistas para com os pedestres, fato infelizmente comum. Não só com eles,
mas com outros ciclistas também. Se faz urgente um plano de educação para os
ciclistas.
Cidade; urbanismo, outras mobilidades:
·
Obrigar
a existência de mapas urbanos com um mínimo de três níveis: solo, subsolo e corte
das construções. Sem mapeamento é literalmente impossível resolver grande parte
dos problemas que temos de transportes. Mais: sem mapeamento estamos condenados
não acompanhar o desenvolvimento urbano necessário para as cidades
tecnológicas, o que representa riscar o Brasil do mapa dos países em
desenvolvimento
·
Pensar
desenho urbano de favelas e suas mobilidades
Ciclismo esportivo
Cicloturismo
·
Cicloturismo
e ciclismo esportivo é realidade, fato consumado, e precisa ser tratado com
realismo. A tendência irreversível é crescimento constante
·
Formalizar,
sinalizar, tomar providências para estradas que já são caminhos de romeiros ou
áreas de treinamento de ciclistas
·
Estradas
conurbadas – problema seríssimo
·
Estradas
vicinais
·
Acostamentos
– manutenção
·
Uso
de federações e clubes de cicloturismo para educar ciclistas
·
Definir
normas e treinar Polícias Rodoviárias