Venho por meio desta reforçar meu pedido aos dois candidatos deste segundo turno à Presidência da República, José Serra e Dilma Rouseff, para que o SeMob - Secretaria Nacional de Transportes e Mobilidade Urbana, ligado ao Ministério das Cidades, não só seja mantido como ampliado. No primeiro turno entrei em contato com nomes das principais campanhas e apresentei uma pauta de reivindicações referentes a questão da bicicleta, dentre elas a importância da continuidade do corpo que hoje trabalha no SeMob. Como em campanhas passadas tive a palavra de reconhecimento da situação por parte de PSDB e PV, mas infelizmente não obtive retorno do pessoal do PT, talvez por falha minha. A palavra dos que normalmente falo sempre valeu no passado porque vi resultados.
Para entender a importância do SeMob, é a Secretaria que cuida, dentre outros assuntos, da questão da bicicleta e dos deficientes de mobilidade, o que inclui deficientes físicos. Trata-se pelo menos de algo em torno de 14% da população brasileira só contando os deficientes; mais a massa usuária de bicicletas, a qual o IBGE estranhamente mais uma vez não contou, mas calcula-se que esteja em torno de 45 milhões de usuários/dia. Para cuidar desta imensa população está trabalhando numa sala de um edifício do setor de autarquias de Brasília um mínimo grupo de abnegados que devem ter seus trabalhos reconhecidos, aproveitados e continuados. De minha parte considero inaceitável a possibilidade perda do trabalho de qualquer destes funcionários, como Claudia Oliveira da Silva, responsável pela bicicleta, porque o conhecimento até aqui adquirido é novo, específico e política de estado.
Minha preocupação tem razão de ser já que Dilma tem sido sistematicamente questionada por Serra sobre a questão dos deficientes e nunca citou uma única palavra sobre o SeMob.
Este texto foi enviado para o Forum do Leitor do Estadão e para leitor@ da Folha de São Paulo.
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