Arturo Alcorta, Escola de Bicicleta, sobre a vida, rodando um pouco por tudo
sexta-feira, 26 de março de 2010
São Paulo, cidade sem mapas
O que aconteceu há uns dias me Santo Amaro, quando o Metro abriu um buraco e acidentalmente cortou linhas da Telefônica deixando um monte de gente sem comunicação por dois dias deve-se ao fato que a cidade de São Paulo, referência para o Brasil, simplesmente não ter mapas unificados. Cada companhia tem seu mapa, não raro com referências diferentes das outras companhias e o que existe no subsolo não se sabe ao certo. Abre-se um buraco em meio a rezas. O poder público, a quem cabe o dever de ordenar o uso comum, não dispõe de mapas minimamente confiáveis, seja de subsolo, de solo ou do construído. Quem já necessitou de mapas oficiais da malha viária, o básico do básico, sabe que até este material é desatualizado, incorreto, alguns beirando o fictício ou o surrealista, sabe-se lá bem. Parece que esta administração está tomando alguma providência, mas dado a gravidade da situação urge que uma solução seja apresentada “ontem” para toda população. É vergonhoso para uma escala econômica como a nossa este abre e fecha, abre de novo e fecha de novo. Provavelmente com conhecimento preciso do subsolo os congestionamentos diminuiriam, provavelmente obras seriam mais rápidas e organizadas, portanto mais baratas e eficientes, os efeitos colaterais mínimos. Quem sabe então não se descubra que há uma mina de ouro debaixo de nossos pés. Não duvidem.
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O problema é deixarem SP crescer tanto sem fazer um mapeamento enquanto isso ocorria. Informações desencontradas é algo muito comum. Que o diga meu pai, metroviário há 20 anos!
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