Fórum do Leitor
O Estado de São Paulo
Ontem pela primeira vez na história um sul americano venceu o Tour de France, a prova de ciclismo mais importante do planeta. Três outros colombianos mais um argentino foram destaque. Nenhum brasileiro participou nesta ou nas edições passadas, mesmo tendo 40 milhões de bicicletas circulando no dia a dia das cidades do Brasil. Como falar de ciclismo, um dos esportes mais populares do mundo, quando até nosso futebol, paixão nacional e outrora o melhor do mundo, anda tão mal das pernas? Falando da reconhecida importância da prática esportiva para o bem estar da população. Ter mais de um quarto da população pedalando e não gerar um ciclista de ponta é uma vergonha. Podem fazer o que quiser, reformas econômicas ou mudanças políticas, mas este país não mudará enquanto não tivermos politicas públicas preventivas realistas, sólidas e perenes. Ter uma farmácia a cada esquina ou ver o negócio da segurança crescer vertiginosamente sem parar é sinal claro e inequívoco do desprezo das autoridades pelas ações preventivas mais básicas. De nada adiantará ter hospitais e policiamento tão cacarejados por políticos e autoridades se não tivermos esgoto, educação e a disseminação da prática de esportes, essenciais para a formação de qualquer país decente. A Taça das Favelas de futebol foi um completo sucesso, ocorrendo em clima tranquilo, familiar, até nas finais; completamente diferente da brutal violência típica da Copa São Paulo de Futebol Junior ou de qualquer outro jogo de campeonato oficial. Esporte amador, de raiz, é disputa que gera mais que campeões, gera paz, convívio social, transforma uma comunidade, uma cidade, um país. Egan Bernal, que acaba de vencer o Tour de France, colocou a Colômbia em evidência em boa parte dos jornais e noticiários do primeiro mundo, os investidores, fazendo uma propaganda para seu país que não tem preço. Ídolos são inesquecíveis, referência do bem. E é no esporte amador que se forma ídolos, se forma um país. Políticos e autoridades passam.
O Estado de São Paulo
Ontem pela primeira vez na história um sul americano venceu o Tour de France, a prova de ciclismo mais importante do planeta. Três outros colombianos mais um argentino foram destaque. Nenhum brasileiro participou nesta ou nas edições passadas, mesmo tendo 40 milhões de bicicletas circulando no dia a dia das cidades do Brasil. Como falar de ciclismo, um dos esportes mais populares do mundo, quando até nosso futebol, paixão nacional e outrora o melhor do mundo, anda tão mal das pernas? Falando da reconhecida importância da prática esportiva para o bem estar da população. Ter mais de um quarto da população pedalando e não gerar um ciclista de ponta é uma vergonha. Podem fazer o que quiser, reformas econômicas ou mudanças políticas, mas este país não mudará enquanto não tivermos politicas públicas preventivas realistas, sólidas e perenes. Ter uma farmácia a cada esquina ou ver o negócio da segurança crescer vertiginosamente sem parar é sinal claro e inequívoco do desprezo das autoridades pelas ações preventivas mais básicas. De nada adiantará ter hospitais e policiamento tão cacarejados por políticos e autoridades se não tivermos esgoto, educação e a disseminação da prática de esportes, essenciais para a formação de qualquer país decente. A Taça das Favelas de futebol foi um completo sucesso, ocorrendo em clima tranquilo, familiar, até nas finais; completamente diferente da brutal violência típica da Copa São Paulo de Futebol Junior ou de qualquer outro jogo de campeonato oficial. Esporte amador, de raiz, é disputa que gera mais que campeões, gera paz, convívio social, transforma uma comunidade, uma cidade, um país. Egan Bernal, que acaba de vencer o Tour de France, colocou a Colômbia em evidência em boa parte dos jornais e noticiários do primeiro mundo, os investidores, fazendo uma propaganda para seu país que não tem preço. Ídolos são inesquecíveis, referência do bem. E é no esporte amador que se forma ídolos, se forma um país. Políticos e autoridades passam.