Nas cidades grandes, com o trânsito
cada dia mais saturado e lento, a bicicleta tem sido usada para grandes distâncias,
mas esta não é sua real vocação. Pedalar como se fosse conduzir um veículo motorizado,
por ruas movimentadas, avenidas e vias expressas, pode ser uma necessidade, mas
não é seguro, nem muito agradável. A distância e o trajeto devem definir o modo
de transporte. Bicicleta em avenida ou via expressa não casa. Na Europa, onde as
cidades são bem pensadas, funcionais, racionais, o sistema de transporte funciona,
vem crescendo a implantação de sistemas de bicicletas comunitárias, desenhados
para trajetos menores que 30 minutos de pedal, uns 2.5 km, como aponta estudo
realizado pelo Bicing de Barcelona. É lógico que lá também há ciclistas que
preferem fazer longos trajetos, mas esta não é a regra. Quer ir longe, pára num
bicicletário e pega o bonde, metro ou trem.
Uma vez por ano algumas grandes cidades
brasileiras fazem seu “Desafio Intermodal”, onde num trajeto de uns 10 km, no
caso de São Paulo, vários modos de transporte são comparados em sua eficiência
no trânsito de hora de pico. Geralmente a bicicleta é mais rápida. A bem da
verdade, ciclistas em ótima forma física e um tanto enlouquecidos correm feito
desesperados para chegar na frente do resto; e chegam. Um ciclista normal,
pedalando em velocidade normal, o que é algo em torno de 15 km/h, não chega tão
rápido, mas chega com uma sensação de bem estar que os outros modos de
transporte não proporcionam. Este é o real barato da bicicleta: sentir-se bem. Mas
para chegar lá é necessário respeitar as características do veículo que se está
usando. E, no caso da bicicleta, por dentro dos bairros sempre será mais
agradável.
já vi este lugar...
ResponderExcluiro ideal seria, derrubar e começar tudo outra vez. De novo...
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