Como brasileiro faço questão de desejar a Dilma uma boa presidência. Que cumpra seu mandato com a tranqüilidade que demonstrou em suas primeiras entrevistas após a eleição, quando apresentou-se mais centrada do que durante o tiroteio eleitoral, ou hilário eleitoral. Que consiga formar um governo sério, que sob o manto da democracia, voltado para o bem público, a construção de um futuro sustentável, a qualidade, e sobre o manto da honestidade. E, Dilma, pelo amor de Deus, fala menos que seu padrinho. Olhe antes para o Brasil do que de para si própria, o que creio que acontecerá. Espero que tenha forças, sabedoria e calma para manter o seu próprio caminho, que talvez seja das tarefas mais árduas.
Deixo aqui meu pedido para que o SeMob não só seja mantido, mas que tenha seu poder de trabalho e resultados efetivamente ampliado. Que seu governo olhe com seriedade para todas as mobilidades não motorizadas, pedestres, ciclistas e deficientes de mobilidade, até hoje relegados ao segundo plano ou levados numa espécie de cala boca, com honestidade moral e ética. Deposito minha confiança que ser avó vai lembrá-la continuamente da necessidade de construção de uma nova cidade, de uma nova cidadania, de uma nova forma de entender as mobilidades, a vida, todas as vidas.
Espero que tenha uma postura mais positiva do que a do PT em relação à bicicleta e seus usuários. Lembro mais uma vez (última em 1981) o IBGE incluiu a contagem de bicicletas no Brasil, o que só pode ser visto como resultado da visão política que o PT tem sobre trânsito e transporte. “Ao socialismo se vai de bicicleta”, diz a história. À senhora caberá provar que ainda existe um PT além do populismo sindicalista ligado à indústria automobilística. A isenção de impostos para veículos que não incluiu veículos não motorizados que o diga.
Boa sorte Dilma
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