Arturo Alcorta, Escola de Bicicleta, sobre a vida, rodando um pouco por tudo
terça-feira, 29 de dezembro de 2020
Fé na santa bicicleta
A fluidez subliminar
quarta-feira, 23 de dezembro de 2020
Crivella está preso? É mesmo?
O que você quer de Papai Noel?
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
Natal
sexta-feira, 18 de dezembro de 2020
quem controla é a população
terça-feira, 15 de dezembro de 2020
Clássico: esqueci a roda dianteira da bicicleta na garagem
sábado, 12 de dezembro de 2020
Prioridade total para o essencial e a geração futura
sexta-feira, 11 de dezembro de 2020
Olha o que fala
- Como você quer morrer?
- Atropelado por um caminhão de lixo
- Caminhão de lixo? Para que?
- Assim até na hora da minha morte vou fazer meus amigos rirem. Imagine só no velório chega um com cara triste e pergunta "Do que ele morreu?" E o povo responde "De caminhão de lixo!". A risada vai ser geral.
Duas semanas depois da conversa um caminhão de lixo dobra a esquina sem dar seta e ele quase para debaixo das rodas. "Olha o que fala" pensou suando frio.
Lixeiro pode passar a pá e varrer os restos da rua? Uai, economizaria no velório e enterro.
Vou extrair um pré molar. É o segundo dente que perco por causa do bruxismo. O primeiro parti em quatro, este parti em dois, estou progredindo. E vem à cabeça todo tipo de pensamento, quantos piores melhor. Vai doer, vai sangrar, não vou poder comer por alguns dias, quanto tempo vai durar... E a morte de uma amiga lá pelos anos 70 vem à tona. Lembro da beleza radiante daquela jovem baixinha, corpo perfeito, rosto radiante de conversas inteligentes, mas sou incapaz de lembrar seu nome. Foi extrair um dos sisos, operação mais que trivial, e ficou na cadeira. Ela tinha uma má formação e o dentista não pode fazer nada a não ser tentar desesperadamente deter a hemorragia que jorrava sangue pelo consultório em golfadas até que a vida dela esvaísse por completo. Do telefone de disco a enfermeira em surto histérico aos uivos ainda tentou chamar ajuda, mas não chegaram a tempo. Nem o laudo do IML que revelou a má formação limpou o trauma do dentista.
Final da tarde sento eu na cadeira para extrair o pré molar. De fato a única preocupação é se tenho sorte e o dente partido sai inteiro. O que partiu em quatro saiu aos pedaços e foi um problema para a dentista. Fui proibido por todos de ir para o dentista pedalando, não pela ida, mas pela volta. Saco! vou ter que pegar táxis.
Não me preocupa o dentista. Hoje todos usam óculos de proteção. Em 1970 e poucos o dentista não só deve ter ficado com a cara toda ensanguentada, mas também cego por uns instantes.
"Olha a língua!" Melhor, olha os pensamentos negativos. Não se guie por eles; aprenda com eles.
Estranho dizer, mas agradeço ter sentido a morte do ciclista em minhas mãos na cabeceira da Ponte Cidade Jardim. Era um meio de tarde, vi a confusão de longe e logo o ciclista estendido no asfalto junto a sua bicicleta retorcida. Um pouco a frente um carro parado com seu motorista cabisbaixo sendo consolado por outro motorista. "Acabou de acontecer" me responderam enquanto parava a bicicleta e sentava no asfalto para ver como o ciclista estava. Seu pulso parou em minhas mãos e lá fiquei para acompanhá-lo na sua passagem. Era uma tarde agradável. Olhei em volta e aprendi ali mais um pouco do que é a vida.
Hoje de noite vou colocar meu pré molar debaixo do travesseiro para ver se nunca mais quebro outro dente.
Dentro de uns dias volto a pedalar, correr, e comer.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2020
Pedalar nas ruas é perigoso: verdade ou mentira. Goebbels responde.
Recebi uma dica de que deveria colocar um link sobre a forma correta de
pedalar no trânsito. Dica mais que preciosa por duas razões. Eu pressupus que
meus leitores têm as mesmas informações que tenho, o que o primeiro erro.
No trânsito pressupor que os outros estão na mesma frequência que você é muito perigoso. Nunca pressuponha nada, sempre se comunique correta e antecipadamente com os outros. Em quase 100% dos casos não foi o outro que não entendeu, foi você que não soube se comunicar. Parta deste princípio e sua segurança será muitíssimo maior sempre.
Lá vai o link: http://escoladebicicleta.com/notransito.html
quarta-feira, 2 de dezembro de 2020
Microcarros não são novidade.
Goggomobil 1950. atrás em verde um Messerschmitt |
Messerschmitt, Vespa, Isetta |
Fiat 500, o original de 1957
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Mini Moris, 1959, o original, primeiro carro com motor e câmbio transversais, muito pequeno por fora, muito espaçoso por dentro. Revolucionário, "a" referência para todas os pequenos até hoje |
Citroën 2CV 1948, revolucionário, extremamente simples e funcional, e barato, mas a fábrica não conseguia entregar |
Citroën Ami 2020, todo modular, para duas pessoas. |
Micro carro para um passageiro; virada do século XIX Deutsches Museum Verkehrszentrum |
Messermischt: condutor com passageiro em tandem Deutsches Museum Verkehrszentrum |
Protótipo de triciclo revolucionário Deutsches Museum Verkehrszentrum |
Scooter BMW, saiu de produção, mas genial. Condutor tem cinto de segurança 4 pontos |
Renault Twizy, para dois em tandem. Passageiro vai atrás do motorista |
Twzy evolui a ideia do Messerschmitt. A scooter BMW é a evolução da Vespa. Micronilo evoluiu da Isetta |
Isetta e Microlino Tamanho parecido, funcionalidade não |
Microlino, mais caro e mais rápido que Citroen Ami |
taxi elétrico londrino aproximadamente 1890 |
Micro carro elétrico comum em grandes cidades |