Já deram inúmeras traduções possíveis
para este ano de 2015 e a melhor, a meu ver, é o ano que não acabou. Que medão!
Ouvi é que esta história de
comemorar o ano novo é uma besteirada por que não existe um ponto, nem sequer
um ponto e vírgula na cronologia da vida da gente. É verdade, não resta dúvida,
de qualquer forma a passagem de um ano para o outro é um marco, que dependendo
do momento e da companhia pode ser divertido ou de dar raiva.
Não importa, para mim só a
mudança do número já me faz bem. O aninho complicado este 2015 que hoje a meia
noite se acaba. Vamos para o 2016. Feliz Ano Novo para todos.
Pela manha fiz o que deve ser
minha última São Silvestre. A prova teve mais de 32 mil participantes para os duros
15 km. Eu fui sem inscrição, de ‘pipoca’, e me envergonho. Não acho justo
participar sem compartilhar os custos, mas fazer a inscrição não é muito fácil.
No ano passado correram 27 mil, não estava tão cheia e já foi bem complicado
correr. Este ano, com aquela massa compacta de gente, bacana de ver, mas não
para correr, os primeiros 5 km foram terríveis para um corredor capenga como eu
que precisa de uma passada mais constante. Anda, trota, corre um pouco, para,
anda, trota... Não me lembro de ter sentido tanta dor numa prova, nem nos
campeonatos de mountain bike. Terminei em 2:03 h, quase vinte minutos abaixo do
tempo que fiz ano passado. A maioria do povo que estava lá adorou. Gostam mesmo
é de agitação e foi o que não faltou.
No meio da prova, que teve
alguns protestos contra a situação que vivemos, uma menina começou a gritar “Espero
que os protestos estejam tão cheios como esta São Silvestre”. Eu também, ou
estamos todos fu.
Como dizia Paulo Cintura, da
Escolinha do Professor Raimundo, “Saúde é o que interessa, o resto não tem
pressa”. Correr a pé é maravilhoso, mas fica o aviso (por experiência própria): correr dá traque, ô, como dá!
Feliz Ano Novo