Não é sobre
a bicicleta, mas sobre a vida e o futuro da cidade. A bicicleta é um dos
elementos que pode contribuir para a transformação da qualidade de vida e um
futuro melhor.
Bicicleta
em São Paulo, formas de uso:
·
modo transporte trabalho, estudante, pequenas compras
·
bicicleta para transporte cargas e couriers
·
operários, circulação 4:00 h - 8:00 h e volta para
casa - praticamente invisíveis
·
lazer – 700.000 / domingo sol – SVMA 2010; 1 mi / fim
semana sol – ABRACICLO 2009
·
esporte – número baixo praticantes , esporte caro e de
apaixonados
·
pais e filhos – crucial para formação de cultura
futura
·
BMX – escolinha
av. Bandeirantes X Berrine, ótima; responsável Max
Pesquisa
sobre uso na cidade:
O que fazer?
Imediato:
É possível fazer mais e melhor com
menos
· levantar o que é usado e o que não é
· por que não está sendo usado?
· corrigir pontos críticos e erros
grosseiros
· o problema não é só o motorista;
muito vem da postura dos ciclistas
· dar prioridade para pedestres e
corrigir inúmeros conflitos
· por que pedestre vai para ciclovia? –
qualidade da calçada, não existência dela, trajeto do pedestre ruim, ponto de
ônibus, sombreamento, pontos de cruzamento mal posicionados...
· primeiro estágio de educação > ciclistas: acalmar, desmistificar, sensatez (mais da metade dos acidentes é
responsabilidade direta do condutor; 95% tem alguma responsabilidade do
condutor)
interno Prefeitura
·
saber quem fez (CET e…) e porque
·
quem foi responsável e quem apoia; por que?
·
corrigir sinalização horizontal e vertical – altura
sinalização e semáforos
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auditoria no que foi realizado
·
diálogo com grupos organizados
·
ONGs pró bicicleta tem números / pesquisas boas
·
problema com luzes piscantes dianteiras – usar CTB
Médio
prazo:
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sistema cicloviário seguro, não kms ciclovia
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intervenções que melhorem o que está implantado
a)
pequenas intervenções – guias rebaixadas, oficializar
caminhos e atalhos já usados, mudança para pedestres que podem melhorar muito o
que existe
b)
reposicionamento / instalação de semáforos
c)
implantação de trechos que viabilizem o que está
implantado
d)
operários: exemplos: av. Assis Ribeiro ponte para av.
Santos Dumont, Guarulhos; ponte Socorro...
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iluminar pontos críticos
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olhar BOs dos acidentes e entender a comunicação /
doutrina dos ciclistas
·
vias secundárias / interno de bairro / alimentação
ciclovias
·
até hoje os acidentes foram responsabilidade do
condutor, incluindo ciclista, do pedestre, de todos, menos da sinalização ou
geometria, ou seja, do corpo técnico. Parar corporativismo. Vide caso fatal
Mariana na Faria Lima com Chopin Tavares de Lima, ou Lilian Frasão no buraco
ciclovia Sumaré, ou...
Longo
prazo:
“Ruas sustentáveis de classe mundial”
Para quem?
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foco nas mulheres. Segundo passo foco idosos,
adolescentes, crianças
·
trabalhar em bicicleta – imediato
·
operários periferia – reconhecer a existência e agir
·
levantar índice de estudantes ciclistas e estabelecer
prioridades
·
pensar horário de pico / uso por horário / local –
planejamento específico
Águas, bicicleta e mobilidades ativas, reurbanização,
cidade humana
·
Projeto Córrego Limpo e parques lineares: recuperação
das águas com criação de parques lineares, acalmamento de trânsito (calming
traffic), devolver as ruas para a população, principalmente mães, crianças e
idosos
·
Ciclo Rede e recuperação da vida interna dos bairros
Planejar o
futuro
Não
planejar a bicicleta em separado. Planejar o todo, para todos.
Reunir
todos órgãos envolvidos direta e indiretamente seguindo a experiência do
Projeto GEF Banco Mundial / PMSP Administração Serra, 2005.
Nomes:
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Walter Feldman, S. Esporte PMSP criador Ciclo Faixa
Domingo
·
Eduardo Jorge, SVMA
·
Stela Goldenstein – Gabinete Serra
·
Ana Maria
Hoffman, SVMA – organizou e tem todos projetos pró bicicleta
·
Laura
Ceneviva, SVMA
·
Ayrton Camargo, CPTM; Paul Procee, Banco Mundial –
GEF; Projeto GEF Banco Mundial
Em São
Paulo não se vê crianças livres nas ruas.
Que cidade
queremos? O que as “ciclovias” sinalizam para o futuro das cidades?
·
O projeto cicloviário paulistano é obsoleto,
segregado, limitado, não inclusivo, não pensa em outras mobilidades ativas
·
bicicleta deve fazer parte de uma reorganização macro
social e econômica - REALISTA
·
todas as cidades estão indo minimamente para traffic
calming ou muito mais longe. Por que São Paulo continua planejando o trânsito e
transporte em nichos?
·
não é simplesmente trânsito ou mobilidade, é macro
economia, é sobrevivência dos centros urbanos
·
A primeira reunião das grandes cidades mundiais
aconteceu em 1898 em Nova Iorque. O tema principal foi como lidar com
excremento de cavalo, o principal modo de transporte da época. Desde então São
Paulo insiste em seguir seus próprios caminhos e parece não aprender com a
experiência internacional, ou mesmo a nacional.
A forma como a bicicleta foi tratada na Administração Haddad é mais uma
prova disto.
·
O Tolerância Zero de NY foi realizado um passo depois
do outro, aparando as arrestas do mingau quente. Serve para a questão da
mobilidade de São Paulo, em particular para a questão da bicicleta.
Da
forma que foram implantadas as ciclovias que cidade de São Paulo sinaliza? Uma
cidade de segregados? Qual o custo futuro deste posicionamento? Até quando
vamos repetir o que parece mas não é? De novo na contramão de outras metrópoles
ou de cidades grandes?
São
Paulo vai deixar de ser um global player?
Sistema
Cicloviário:
Ciclovias,
ciclofaixas, ciclorrotas, trânsito partilhado, bairros acalmados
·
o que é segurança do ciclista? verdades e mentiras
·
quem estabeleceu os critérios de segurança adotados no
que foi implantado?
·
seguir rigidamente o CTB serve de escudo para técnicos
limitados e até prejudica segurança de pedestres e ciclistas, e do trânsito. O
próprio CTB permite algumas variações
·
onde está o olho / atenção do motorista? Tempo de
percepção e reação
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onde está a atenção do ciclista? sinalização vertical
para passarinhos?
·
levar em consideração o estágio de prática /
maturidade do usuário local do sistema de ciclovias
·
o que é uma rua, uma avenida? Sair do conceito
monolítico. Ver Michael King
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ampliar o calming traffic – acalmamento de trânsito –
com medidas simples e inteligentes
·
estabelecer critérios urbanos e técnicos modernos.
Inaceitável a frase “precisamos pensar na segurança do ciclista ou pedestre...”
pelo menos na forma que vem sendo usada
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rota direta e ou caminho tranquilo: públicos
diferentes
·
técnicas mistas numa rua ou avenida
·
que cidade queremos, uma cidade toda segregada?
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preservar áreas verdes
Educação e treinamento
·
educar e treinar ciclistas: imediato – educação /
comunicação realista – acalmar ciclistas, tirar dogmas gerados pelo
cicloativismo
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educação e treinamento abrangente: ciclistas por faixa
e uso, ONGs e outros, envolver setor, com foco nas bicicletarias. Outros
·
educar interno de bairro e parques: foco mães,
crianças, idosos, pessoas com necessidades especiais
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conversa com pessoal Prefeitura / Sub Prefeitura que
trabalhou nos projetos
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o que fazer com o minhocário (ciclovias) existente?
·
conhecimento, conversa e triagem dos cicloativistas,
entender, trabalhar, aproveitar, tomar cuidado
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criação de aplicativos para ciclistas, bicicleta e
bicicletarias
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levantar as bicicletarias e suas culturas
·
trabalho sobre qualidade Shimano e outros
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ABRACICLO, ABRADIBE, SIMEFRE, Aliança Bike
Pedestres
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reduzir conflito ciclistas / pedestre imediatamente
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melhorar o prazer e a segurança do caminhar
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corrigir erros grosseiros de sinalização: pintura,
semáforos muito demorados, falta de semáforo, localização da faixa de pedestre
inútil
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tornar realista o ponto de travessia: parques nos fins
de semana, pontos de concentração - shoppings, pontos de ônibus, vendas...
TROCA DE
TODO SISTEMA SEMAFÓRICO
História:
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não começou no Haddad
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anterior ao Pró Ciclista
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Projeto Pró Ciclista – SVMA, Secretário Wener Zulauf,
Diretor Gunter Bantel
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Plano Diretor Marta, 2004
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Projeto GEF – Banco Mundial, 2005
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Administração Serra / Kassab
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projetos existentes e obrigatórios por lei
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Haddad?