O Estado de São Paulo
São Paulo Reclama
No cruzamento das ruas Augusta com Oscar Freire, às 16h35m desta sexta-feira, 25 de março de 2011, um pequeno carro de cor clara e vidros abertos, com uma criança e um motorista fecharam o cruzamento do sinal aberto da Oscar Freire. Eu estava de bicicleta e disse ao motorista que se ‘fizessem o mesmo com ele provavelmente não gostaria’. Como pensei que ele não tivesse ouvido, quando contornei o carro, repeti a frase. O motorista tirou a mão para fora, fez a forma de uma arma com os dedos e insinuou me dar um tiro. A partir dá levantei a voz perguntando se ele estava me ameaçando.
Olhei para os lados procurando policiais e dei com três PMs encostados na parede da Side Walk, junto à banca de jornal. Pedi ajuda. Um deles me disse algo parecido a que eu estava tentando fazer o “serviço“ dele, no que respondi que eu havia sido ameaçado. O PM retrucou que ‘não havia visto a arma’. “O que significa fazer aquele gesto com a mão?”. E o PM já em voz alta respondeu que eu “estava procurando”, repetindo a frase várias vezes. Os dois PM companheiros ficaram quietos, com um olhar um tanto constrangido.
O motorista que fechou a passagem dos carros da Oscar Freire prejudicou todos motoristas e cometeu infração estabelecida por lei. E o fez de má fé porque moveu-se no exato momento que iria fechar o sinal. Eu como ciclista poderia simplesmente ter seguido em frente e deixado o problema para trás, mas é meu dever como cidadão zelar pelo legal e por todos. Se o PM estava olhando para o cruzamento, deve ter visto que atrás do carro que fechou o cruzamento havia uma sofisticada Land Rover preta, dirigida por uma muito fina senhora falando no telefone, parada sobre a faixa de pedestre, o que constitui dupla infração tipificada por lei.
Sei bem o que é ser silenciosamente ameaçado, no caso do gesto da mão, porque faz parte do meu trabalho vistoriar áreas consideradas de risco, ditas violentas. Não sei como trata a lei em relação ao caso, mas uma autoridade deveria, por bom senso, evitar tais situações. Da mesma forma com relação às palavras do PM, ouvidas por muitos.
A PM de São Paulo tem um ótimo trabalho. São bem treinados e por regra lidam com situações bem complicadas com equilíbrio. Estranhei o comportamento do PM, fora do padrão. Nada que uma boa conversa interna não resolva e sei que será feita.
Outro ponto, e este sim preocupante, é a questão de autonomia legal da PM. Não sei se os que fazem patrulhamento de rua podem intervir em situações de trânsito. Ou só os PM da Companhia de Trânsito que é muito bem vinda de volta ao trabalho? Todos os PMs deveriam ter autonomia legal para fazer cumprir a lei, qualquer que seja ela, principalmente as de trânsito que são poucas e fáceis de trabalhar. Vejo o acontecido como fruto da falta de autoridade real que estes PMs têm em serviço. Em qualquer país onde haja lei de fato o motorista não ousaria fechar o cruzamento por ter certeza de ser multado.
Arturo Alcorta, Escola de Bicicleta, sobre a vida, rodando um pouco por tudo
sábado, 26 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
Uma São Paulo possível
“Eu tenho um sonho....”
Tenho consciência que o meu primeiro trabalho como Bike Repórter Eldorado FM foi bom. Consegui deixar para o público o sonho que esta São Paulo, megalópole de contrastes, não raro terríveis, pode ter saída. Fiz o Bike Repórter entre 1999 e 2001, saindo do ar logo depois do 11 de Setembro brutal. “Eu tenho um sonho” - usei mais de uma vez este jargão para delirar, ou será pensar, atrever, antever, sobre a possibilidade que creio a maioria dos paulistanos não consiga imaginar realizável. Estão acostumados com o ruim. Transformar uma cidade, uma sociedade, vidas é possível e interessante. A história freqüentemente prova isto. Bogotá, Londres, Nova Iorque, só para citar 3, são prova atual que é possível.
Grandes cidades se reúnem desde do fim do século XIX para trocar experiências. Até pouquíssimo tempo o discurso preponderante foi “garantir o fluxo de veículos (motorizados é lógico)”. Esta filosofia, ou política, como queira, morreu, finito. Falta enterrar, e rápido porque está fedendo. A cada dia mais e mais pessoas, administradores, funcionários públicos e políticos, mesmo os mais retrógrados, conseguem ver que a cidade deve mudar para o respeito à vida.
Um senhor que está trabalhando comigo disse que havia saído do trânsito de São Paulo porque não agüentava mais continuar ficar fazendo coisas pequenas, pontuais, que não adiantam nada. Para resolver precisa fazer o todo, mudar o maior, o macro. Sonhar, desafiar, executar. É voz corrente que fazer pequeno é mexer aqui e empurrar para lá o problema; uma verdade sem questionamento. A cidade é um organismo muito complexo que não pode ser pensada de forma pequena, tacanha. São Paulo tem pedaços ótimos, mas fragmentados, desassociados. É seu charme e ao mesmo tempo seu câncer. A bem da verdade, câncer mesmo é a pobreza de espírito de toda sua população, mas este são outros quinhentos.
“Eu tenho um sonho...”. Não; eu tenho vários sonhos.
Que tal tirar os ônibus dos corredores e colocar bondes, opss... desculpem, VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos). Sim, o velho e bom bonde, sobre trilhos, que não agridem o entorno, que são mais silenciosos, menos poluentes, transportam com mais suavidade... Avenidas como a Santo Amaro e Celso Garcia, hoje completamente degradadas pelo transporte de massa de baixa qualidade, voltaria a ter vida com qualidade. O bonde sozinho faz verão? Não! No caso da Celso Garcia perdemos a oportunidade de ver implantado o projeto de recuperação da avenida e todo entorno, do Centro até a Penha, que infelizmente morreu na praia, sabe se lá por que. Quando estive em Amsterdã e passei por vias com perfil parecido as nossas velhas avenidas degradadas senti um nó na garganta. Dá para fazer, basta querer. Houve projeto e cheiro de dinheiro, picaram, queimaram e jogaram no lixo. Talvez o sonho do paulistano seja ter muitas monumentais pontes estaiadas. Deprimente. Pode até ter sua beleza, mas urbanisticamente é paupérrimo, deformante.
Pontes são um marco em qualquer cidade digna do mundo. Aqui servem para veículos motorizados, se tanto, uma coisa sem graça, com uma pretensa função, algumas vezes mal executada. Ninguém olha para as pontes. Nem para a das Bandeiras, obra imponente em art déco, mirante das caudalosas águas do Tiete. Devem pensar que estas últimas palavras é poesia.
O que mais me agrada é ficar parado no topo da ponte Bernard Goldfarb, apesar do perigo dos ônibus passando raspando causado pela falta de passagem para pedestres. É aquela ponte paralela à ponte Euzébio Matoso, e que liga as avenidas Francisco Morato e Vital Brasil à rua Butantã, Pinheiros. Ela é bem mais alta que a Euzébio Matoso e proporciona uma vista magnífica da várzea do rio Pinheiros. Para o norte vê-se a curva do rio para esquerda com o Pico do Jaraguá ao fundo do verde do bairro residencial de Alto Pinheiros. Mais próximo da ponte o imponente edifício da Editora Abril e um conjunto de novos e modernos escritórios de bom gosto. Infelizmente vão construir mais um edifício na cabeceira esquerda – norte e a vista do horizonte e o por do sol provavelmente se perderá para sempre. Para o lado sul está o Jóquei Clube de São Paulo a frente do verde e casas do bairro Cidade Jardim. Ainda ao sul, do outro lado do rio há uma parede confusa e até feia de edifícios de vários tamanhos, estilos e épocas, como que indicando “bem vindo ao caos”. De qualquer forma é uma vista magnífica que mereceria destino melhor que a passagem corrida de automóveis e ônibus. Eu tomaria a ponte dos carros para a criação do Museu dos Rios. Dá para usar a mesma estrutura para colocar uma área pública, romântica, envidraçada, transparente, significativa da retomada da cidade pela vida. Com isto se faz um boulevard na rua Butantã ligando o rio até os largos de Pinheiros e da Batata. Retomada a história.
Por mim todos edifícios da Avenida Paulista seriam obrigados a interligar seus térreos ou shoppings, ampliando a área de convívio e melhorando as mobilidades quando a condição climática não for boa. Não é tão simples assim de realizar, mas poderia fazer com que áreas comerciais que hoje estão praticamente mortas revivessem. Fortaleceria a unidade de um espaço urbano que hoje não passa de um aglomerado de construções diversas, de gosto bem duvidoso. Hoje a junção se faz pela via de passagem rápida (velocidade máxima 60 km/h) e um calçadão. (E uma quantidade incomoda de atropelados.) O mobiliário urbano que havia lá, projeto de alta qualidade estética, prático e funcional, vem sendo desmembrado e descaracterizado. Vide a troca das tradicionais luminárias de canteiro central, agora um arremedo kitch do modernismo barato. Ilumina, concordo, mas é brega.
A Paulista tem que se transformar em um espaço digno de uma das maiores metrópoles do planeta. Falta respeitar pessoas com deficiência, ciclistas, os próprios pedestres, quem usa o transporte de massa de superfície... Falta mais espaços de convívio, como o estímulo a mesinhas na calçada. Falta uma integração mais dinâmica com o resto da cidade, no melhor aproveitamento de espaços próximos como o terraço sobre o Túnel 9 de Julho e Parque Trianon; ou até a força do Bexiga; da Frei Caneca, rua Augusta, do mirante para o Pacaembu da própria av. Paulista (cruzamento com a rua Minas Gerais). Tem que integrar, que girar 24 horas. A interligação dos edifícios e condomínios é complicada, simplesmente um sonho de unidade, de conjunto, de urbanidade.
Não vou falar em reorganizar o Centro porque isto é o básico do básico e não um sonho. Infelizmente tem gente que acredita que a imbecilidade que se fez em nome do Projeto Nova Luz é o correto. Ignorância é o maior perigo. Cracolândia ou Cacolândia? Aliás, as operações urbanas são um tanto deformantes. Não entendo bem a quem servem......
Para mim o principal sonho é ver o Projeto Córrego Limpo completamente realizado, com a recuperação plena da qualidade das águas e do entorno, com a criação de parques lineares, acesso fácil, onde venham a ter crianças brincando na rua sem que seus pais tenham que ficar vigiando, como acontece em qualquer lugar civilizado do planeta. O Córrego Limpo está caminhando, mas poderia estar bem mais adiantado se houvesse apoio real da população. Algumas intervenções são difíceis porque é necessário tirar gente que invadiu área pública, o que não falta nesta cidade. Mesmo em áreas bem estabelecidas como no entorno da av. Francisco Morato, Butantã, há dificuldades para se implantar coisas bestas como as facilidades propostas pelo Ciclo Rede Butantã, que espero será implantado em uns 7 córregos e ruas adjacentes.
A verdade é que São Paulo carece de projeto, sonho, de inteligência urbana, de coletividade, de paulistanidade. Se fosse possível desinvadir estas terras de seus usurpadores... Daria para falar em pegar uma ponte e colocar um museu com vistas para o rio; e não seria coisa de louco
Tenho consciência que o meu primeiro trabalho como Bike Repórter Eldorado FM foi bom. Consegui deixar para o público o sonho que esta São Paulo, megalópole de contrastes, não raro terríveis, pode ter saída. Fiz o Bike Repórter entre 1999 e 2001, saindo do ar logo depois do 11 de Setembro brutal. “Eu tenho um sonho” - usei mais de uma vez este jargão para delirar, ou será pensar, atrever, antever, sobre a possibilidade que creio a maioria dos paulistanos não consiga imaginar realizável. Estão acostumados com o ruim. Transformar uma cidade, uma sociedade, vidas é possível e interessante. A história freqüentemente prova isto. Bogotá, Londres, Nova Iorque, só para citar 3, são prova atual que é possível.
Grandes cidades se reúnem desde do fim do século XIX para trocar experiências. Até pouquíssimo tempo o discurso preponderante foi “garantir o fluxo de veículos (motorizados é lógico)”. Esta filosofia, ou política, como queira, morreu, finito. Falta enterrar, e rápido porque está fedendo. A cada dia mais e mais pessoas, administradores, funcionários públicos e políticos, mesmo os mais retrógrados, conseguem ver que a cidade deve mudar para o respeito à vida.
Um senhor que está trabalhando comigo disse que havia saído do trânsito de São Paulo porque não agüentava mais continuar ficar fazendo coisas pequenas, pontuais, que não adiantam nada. Para resolver precisa fazer o todo, mudar o maior, o macro. Sonhar, desafiar, executar. É voz corrente que fazer pequeno é mexer aqui e empurrar para lá o problema; uma verdade sem questionamento. A cidade é um organismo muito complexo que não pode ser pensada de forma pequena, tacanha. São Paulo tem pedaços ótimos, mas fragmentados, desassociados. É seu charme e ao mesmo tempo seu câncer. A bem da verdade, câncer mesmo é a pobreza de espírito de toda sua população, mas este são outros quinhentos.
“Eu tenho um sonho...”. Não; eu tenho vários sonhos.
Que tal tirar os ônibus dos corredores e colocar bondes, opss... desculpem, VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos). Sim, o velho e bom bonde, sobre trilhos, que não agridem o entorno, que são mais silenciosos, menos poluentes, transportam com mais suavidade... Avenidas como a Santo Amaro e Celso Garcia, hoje completamente degradadas pelo transporte de massa de baixa qualidade, voltaria a ter vida com qualidade. O bonde sozinho faz verão? Não! No caso da Celso Garcia perdemos a oportunidade de ver implantado o projeto de recuperação da avenida e todo entorno, do Centro até a Penha, que infelizmente morreu na praia, sabe se lá por que. Quando estive em Amsterdã e passei por vias com perfil parecido as nossas velhas avenidas degradadas senti um nó na garganta. Dá para fazer, basta querer. Houve projeto e cheiro de dinheiro, picaram, queimaram e jogaram no lixo. Talvez o sonho do paulistano seja ter muitas monumentais pontes estaiadas. Deprimente. Pode até ter sua beleza, mas urbanisticamente é paupérrimo, deformante.
Pontes são um marco em qualquer cidade digna do mundo. Aqui servem para veículos motorizados, se tanto, uma coisa sem graça, com uma pretensa função, algumas vezes mal executada. Ninguém olha para as pontes. Nem para a das Bandeiras, obra imponente em art déco, mirante das caudalosas águas do Tiete. Devem pensar que estas últimas palavras é poesia.
O que mais me agrada é ficar parado no topo da ponte Bernard Goldfarb, apesar do perigo dos ônibus passando raspando causado pela falta de passagem para pedestres. É aquela ponte paralela à ponte Euzébio Matoso, e que liga as avenidas Francisco Morato e Vital Brasil à rua Butantã, Pinheiros. Ela é bem mais alta que a Euzébio Matoso e proporciona uma vista magnífica da várzea do rio Pinheiros. Para o norte vê-se a curva do rio para esquerda com o Pico do Jaraguá ao fundo do verde do bairro residencial de Alto Pinheiros. Mais próximo da ponte o imponente edifício da Editora Abril e um conjunto de novos e modernos escritórios de bom gosto. Infelizmente vão construir mais um edifício na cabeceira esquerda – norte e a vista do horizonte e o por do sol provavelmente se perderá para sempre. Para o lado sul está o Jóquei Clube de São Paulo a frente do verde e casas do bairro Cidade Jardim. Ainda ao sul, do outro lado do rio há uma parede confusa e até feia de edifícios de vários tamanhos, estilos e épocas, como que indicando “bem vindo ao caos”. De qualquer forma é uma vista magnífica que mereceria destino melhor que a passagem corrida de automóveis e ônibus. Eu tomaria a ponte dos carros para a criação do Museu dos Rios. Dá para usar a mesma estrutura para colocar uma área pública, romântica, envidraçada, transparente, significativa da retomada da cidade pela vida. Com isto se faz um boulevard na rua Butantã ligando o rio até os largos de Pinheiros e da Batata. Retomada a história.
Por mim todos edifícios da Avenida Paulista seriam obrigados a interligar seus térreos ou shoppings, ampliando a área de convívio e melhorando as mobilidades quando a condição climática não for boa. Não é tão simples assim de realizar, mas poderia fazer com que áreas comerciais que hoje estão praticamente mortas revivessem. Fortaleceria a unidade de um espaço urbano que hoje não passa de um aglomerado de construções diversas, de gosto bem duvidoso. Hoje a junção se faz pela via de passagem rápida (velocidade máxima 60 km/h) e um calçadão. (E uma quantidade incomoda de atropelados.) O mobiliário urbano que havia lá, projeto de alta qualidade estética, prático e funcional, vem sendo desmembrado e descaracterizado. Vide a troca das tradicionais luminárias de canteiro central, agora um arremedo kitch do modernismo barato. Ilumina, concordo, mas é brega.
A Paulista tem que se transformar em um espaço digno de uma das maiores metrópoles do planeta. Falta respeitar pessoas com deficiência, ciclistas, os próprios pedestres, quem usa o transporte de massa de superfície... Falta mais espaços de convívio, como o estímulo a mesinhas na calçada. Falta uma integração mais dinâmica com o resto da cidade, no melhor aproveitamento de espaços próximos como o terraço sobre o Túnel 9 de Julho e Parque Trianon; ou até a força do Bexiga; da Frei Caneca, rua Augusta, do mirante para o Pacaembu da própria av. Paulista (cruzamento com a rua Minas Gerais). Tem que integrar, que girar 24 horas. A interligação dos edifícios e condomínios é complicada, simplesmente um sonho de unidade, de conjunto, de urbanidade.
Não vou falar em reorganizar o Centro porque isto é o básico do básico e não um sonho. Infelizmente tem gente que acredita que a imbecilidade que se fez em nome do Projeto Nova Luz é o correto. Ignorância é o maior perigo. Cracolândia ou Cacolândia? Aliás, as operações urbanas são um tanto deformantes. Não entendo bem a quem servem......
Para mim o principal sonho é ver o Projeto Córrego Limpo completamente realizado, com a recuperação plena da qualidade das águas e do entorno, com a criação de parques lineares, acesso fácil, onde venham a ter crianças brincando na rua sem que seus pais tenham que ficar vigiando, como acontece em qualquer lugar civilizado do planeta. O Córrego Limpo está caminhando, mas poderia estar bem mais adiantado se houvesse apoio real da população. Algumas intervenções são difíceis porque é necessário tirar gente que invadiu área pública, o que não falta nesta cidade. Mesmo em áreas bem estabelecidas como no entorno da av. Francisco Morato, Butantã, há dificuldades para se implantar coisas bestas como as facilidades propostas pelo Ciclo Rede Butantã, que espero será implantado em uns 7 córregos e ruas adjacentes.
A verdade é que São Paulo carece de projeto, sonho, de inteligência urbana, de coletividade, de paulistanidade. Se fosse possível desinvadir estas terras de seus usurpadores... Daria para falar em pegar uma ponte e colocar um museu com vistas para o rio; e não seria coisa de louco
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