quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Ditados

Quais os ditados que colaram na cabeça dos brasileiros? Ao o que eles nos levaram, ou nos levam?

O Brasil nunca viveu uma baderna com esta que estamos vivendo agora. É simplesmente inacreditável as loucuras que vem acontecendo sem parar dia a dia, ou hora a hora. Não faz muito, não estou conseguindo acreditar na quantidade de absurdos publicados nos jornais escritos, irradiados e televisivos. Não estou falando de fake news, de coisa de IA, mas de fatos e ocorrências investigadas por jornalismo sério, respeitável, com documentos, imagens, depoimentos. A baderna e a barbárie correm soltas. Feminicídios? Selvageria sem o menor sentido? Inéptos falando besteiras sem tamanho em nome do povo?

Quais são as verdades pétreas que estão encrustradas em nossas cabeças? Quais são as palavras, frases e ditados que formam nosso espírito?

Como vender conceitos novos, produtivos, pragmáticos, que transformem de fato este povo, este país? Como quebrar as besteiras tomadas como verdades definitivas?

Soltei uma grita sobre o novo PNE, Plano Nacional de Educação. Repito, dar urras ao novo PNE, agora, em 2026 que está aí? Para mudar o que e em quanto tempo? Este PNE pode ser ótimo, mas chegou com décadas, talvez séculos de atraso. Que seja bem vindo, mas guardo o direito de achar que antes tarde do que nunca neste caso é uma tragédia vestida para festa baile.

Educação se pode dividir em pedaços. Vou colocar dois mais básicos: a transmissão oral de valores sociais, que chamam de educação caseira, e a educação formal, leia-se escola. O dito bom novo PNE vai, ou poderá, talvez, quem sabe, apresentar resultados bem para a frente. Precisamos com urgência resultados sociais ontem, melhor, antes de ontem, aliás muito antes de ontem. 

A única saída para ter resultados a curto prazo é ter um macro plano para se corrigir o que está sendo transmitido informalmente, no boca a boca. Os ditados que este artigo discute. Ou vamos continuar convivendo com a estupidez e a barbárie que está aí. 


 

PNE, você sabe o que é? Se interessa?


Desculpem, mas em que ano estamos mesmo? 2025? Quase 2026? Agora é que se apresenta mais um "projeto" para se resolver a gravíssima deficiência de nossa educação? Ok, "plano", o que em outras palavras pode se traduzir em 'intenções', ou seja, sabe se lá quando vai acontecer, se acontecer, que pelo que prova o passado se pode duvidar que algo aconteça. Acho deprimente este meu comentário, mas absolutamente realista, pertinente. Estamos em 2026. Nosso passado nos condena, a todos, sem exceção. Educação deveria estar resolvida e gerando resultados positivos desde sempre, ponto final. Nossa! Que bacana! Agora vai? Nossa opção, de todos, sem exceção, é pela ignorância que oferece oportunidades imediatistas. Educação? Dar ferramentas para pensar e progredir com sustentabilidade? Construir de fato um país do futuro? A quem interessa?

Eu exagero?

O que nos define como brasileiros em relação à educação e cultura é o Museu Nacional ter sido incinerado.

A última que morre é a esperança. Tenho 71 anos e provavelmente vou morrer sem ver o Brasil com uma educação minimamente descente.

Lembrando que em 2028 completamos um século da reforma da educação do Distrito Federal, então Rio de Janeiro.

E em 2032 serão 100 anos do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova.

Não sabe sobre o que se trata? Leia!

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Águas. Sem ela não se vive.

Amanheceu um dia bonito e sem nuvens. Ótimo, vou lavar roupas. E não fosse uma olhada no celular, eu teria lavado. A previsão era que a partir das 9h30 haveria possibilidade de tempestades. Mudei meu plano, peguei a bicicleta e fui fazer o que precisava com ela antes da chuva. Entrei na ciclovia do rio, onde se tem uma visão ampla do horizonte, e havia uma outra outra nuvem, nada especial. Busquei uns papéis com uma amiga, uns 7 km sul de casa, falei sobre a previsão e ela me disse para me apressar porque seu filho, com acabara de falar e que estava a uns 15 km mais ao sul, lá por Interlagos, disse que o tempo estava fechando muito rápido e que vinha tempestade. 
Consegui terminar o que precisava fazer, voltei para casa com o céu mais nublado, mas ainda sem cara de tempestade. Almocei, sai de dentro da casa, olhei as nuvens, e aí estava com cara de chuva, nada demais. Pouco depois caiu uma tempestade que me assustou, não pela intensidade, que já vi piores, mas pelo barulho forte, como se tivesse um jato comercial parado sobre minha casa. O corredor encheu de água, meu tonel de 220 litros que capta água do telhado demorou menos de 10 minutos para transbordar, muita água!
O celular não parou de dar alertas sobre tempestade. Pelo aplicativo deveria ter tido mais uma outra tempestade, que não veio, pelo menos aqui. Liguei para amigos para saber como estava a tempestade por lá, um a 4 km sul, o outro 4 km norte. Os dois responderam que estava forte, mas nada excepcional. Caiu só aqui. E nas represas? Isto que interessava. Não sei.

Jantando acabei assistindo mais uma vez este The Future com Hanna Fry sobre a crise mundial da água e as possíveis soluções. Coisa séria para pensar.

São Paulo mais uma vez entrou numa crise hídrica. Quando ainda não tínhamos o problema de falta de água na magnitude que estamos tendo, muito tempo atrás, um dos maiores especialistas em recursos hídricos deu uma entrevista declarando que São Paulo era uma das cidades mais secas do mundo, mesmo estando assentada sobre uma vasta rede de rios e corregos. E explicou com uma conta simples: número de habitantes X consumo médio : pela disponibilidade de água. Muita gente, pouca água. Estou falando de uma entrevista dada faz algumas décadas. Ninguém levou a sério, como de praxe.

O cálculo hoje leva em consideração mais fatores, como distância de captação, sistemas interligados, mesmo assim o resultado continua sendo o mesmo, ou pior. O índice de perda melhorou um pouco, mas ainda é altíssimo para os padrões internacionais. A conta não fecha, temos uma crise hídrica, mas quem se importa?

A baderna urbana que estamos vivendo, construção imobiliária desregrada e desenfreada, ainda não entrou nos cálculos, ninguém sabe, ninguém viu, mas estejam certos que vai entrar, e não vai ser por aumento ou concentração populacional, mas pela visível interferência ambiental que até cego vê. Interferência ambiental no solo, aérea e subterrânea; ou, de drenagem, ventos e pontos de calor, e fluidez das águas subterrâneas e lençol freático. Meus termos podem estar incorretos, mas dá para entender o que estou falando, e aí sei sobre o que se trata.

Tivemos que nos mudar da casa de minha infância, em 1966, porque o terreno secou e a casa começou a afundar, o que é mais comum nesta cidade do que possa crer. Agora moro numa casinha próxima do rio Pinheiros, em terreno de turfa. Construíram um edifício nos fundos, entre a casinha e o rio, o que mudou a fluidez das águas subterrâneas. Resultado? A casa se movimenta muito, a ponto de portas abrirem ou não dependendo do tempo estar seco ou chuvoso. 

Não faz muito estive na casa de amigos que vivem na Represa de Guarapiranga. Todos afirmam que a represa não é a mesma faz muito, que o nível da água é muito mais baixo. Na última crise hídrica passei por várias represas e o que vi foi assustador. Novamente vivemos a mesma situação, basta ter um mínimo de interesse e acompanhar o nível das represas pelo aplicativo. Mesmo as autoridades não tendo declarado emergência hídrica, saber que temos só 20% de água é assustador. Quem se importa?

Há desinteresses que são próximos ao suicídio a prestação. Um deles, talvez o mais gritante, é a questão hídrica. Água! Sem ela não há vida,simples assim. Parece que nós, brasileiros, ainda não nos demos conta do tamanho do problema. Quem se dá conta age, e não agimos, não tomamos providências. Reclamar da falta de água definitivamente não serve para nada. Soluções há, são conhecidas, são multi disciplinares, basta começar a agir. Mas falar o que, se até quando se abre uma rua para consertar um vazamento todos gritam contra?




https://youtu.be/FDY2McKLvlM?si=fdbViUEhvIWk8puQ

domingo, 30 de novembro de 2025

"O chaceler alemão tem razão:..."

Oswaldo Cruz, um dos mais importantes nomes da nossa história, foi em seu tempo esculhambado a mais não poder por sua luta no saneamento do Rio de Janeiro.

Para quem não sabe, naquele tempo ainda se usava penico, que quando cheio tinha seu conteúdo, sem meias palavras, merda e mijo, jogados pela janela, muitas vezes sem preocupação se passava ou não alguém na rua. 

Rio de Janeiro, a Capital Federal do Brasil, o centro do poder, exemplo e referência para todos, eram imunda, cheia de problemas sanitários, propensa a constantes pandemias. Oswaldo Cruz travou uma batalha contra todos e contra tudo, aliás muito parecida com o que aconteceu por aqui nos tempos da Covid. 



"Não pode falar mal do Brasil" é estúpido ou canalha? Cmo assim, "não pode falar mal..."? A sabedoria está no ouvir o que não agrada e até mesmo o que está errado. A burrice, extrema digo, está na bajulação.

Ok, não é isto, mas por que ele diz isto? Como é por que foi formulada esta afirmação? Este é o caminho da verdade, este é o caminho da ciência, este foi é será o caminho que nos trouxe e levará a uma vida melhor.

Se eu fosse presidente do Brasil (além de deixar todos completamente loucos) depois das decalarações do chanceler alemão, 'discretamente' pouco apropriadas sobre a COP30 e Belém do Pará, eu, presidente da República, iria a público e diria que o melhor a fazer seria entender o que aconteceu e por que aquele senhor falou o que falou. 

Os comentários de Mario Sabino para Metrópoles devem ter desagradado muita gente, mas são pertinentes, devem ser ouvidos com atenção.

"Não importa o que o outro fez para você. Me interessa o que você fez para o outro ter a reação que teve" - Lollia de Azevedo Marx




quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Quem sempre paga o que o outro destrói somos nós

A notícia é velha, mas é bem possível que os estragos ainda estejam sendo sentidos por quem não tem nada a ver com a história. 

Vocês se lembram, o maluco cruza o caminhão e para o rodoanel por cinco horas. Agora se sabe que o maluco teve um chilique e inventou a história que estava preso a uma bomba. Tudo mentirinha, delírio, ou sabesse lá por que razão. Não importa, fato é que o caminhão ficou cruzado no Rodo Anel por cinco horas.

Detalhe, a brincadeirinha dele praticamente parou boa parte da Região Metropolitana de São Paulo, o que representa parte de algo em torno de 18% do PIB brasileiro, por volta de uns R$ 1.6 trilhões, nada mais, nada menos, simples assim. Quanto exatamente, se alguém não divulgou. Óbvio que deve ter um número. Tem uma *estimativa básica, que está no final. 
Imagine agora, o sujeito confessa o crime de farsa, sim, crime previsto em lei, mas não vai responder pela brutal perda financeira que seu discreto chilique causou à cidade, todos paulistas e brasileiros? Só vai responder por um crime menor? Falso o que? Desculpem, mas qual é a piada que não entendi. Chega!
 
Quando nós, brasileiros, vamos tomar consciência e parar de pagar pelas besteiras, pequenos crimes, estupidezes e loucuras do próximo? Já pensou no tamanho desta nossa piedade sem fim?

Hoje acaba de sair a notícia de mais uma operação da PF contra golpes que nos lesaram em R$ 26 bi. Faz uns dias outra notícia sobre o sumiço de sei quantos R$ bi. E assim seguimos. Mais dias passados e não me lembro mais quantos bi. "Só se fala em bi? Não é possível!" Se fosse mil, já seria um absurdo, mas nós somos os campeões, portanto bi, tri, tetra, penta... exa... Quanto maior o roubo, melhor? Sadomasoquismo patriótico?

No Congresso Nacional não anda a votação um projeto para punir devedor contumaz, aqueles que sabem que se derem calote um dia serão beneficiados por uma renegociação ou anistia. Quem paga esta conta? Quem paga mesmo? A bunda, desculpem, o bolso da bunda de todos os que cumprem as regras corretas do jogo.

Chega!

Faz muito que não aguento mais ver o povo pagar o poste que o bêbado derrubou, a parada de ônibus depredada por farra, janelas quebradas por diversão, pichações, entulho jogado no meio da rua provocando enchente, trambiques, etc....  

O caminhão bomba no Rodo Anel foi um caso isolado que eventualmente acontece? NÃO!
Motociclista estendido no chão já chegou a 70 por dia, e a cada vez que eles se acidentam vira um caos no local, no entorno e até muito distante. Tem custo para todos, menos para quem foi responsável? É isso?


Para entender o tamanho do problema de uma simples e corriqueira ocorrênciade trânsito: um dia a CET fechou o acesso da marginal Pinheiros para a av. Euzébio Matoso. Fui saber o que tinha acontecido e me disseram que o Viaduto Guadalajara tinha alagado. "Como assim? O Viaduto Guadalajara está a 14 km daqui". Sim, efeito cascata, em menos de 20 minutos parou tudo, Radial Leste, Ligação, Consolação, Rebouças. Euzébio. 
Então, será que um motociclista no asfalto não tem reflexos maiores? Ou dois idiotas discutindo por danos menores, ou o que quer que seja. Quanto custa a brincadeira sem graça?

Você já ouviu que algum dos responsáveis por estas ocorrências tenha sido responsabilizado e obrigado a pagar o custo para a cidade, ou seja, para todos cidadãos? Eu não. Se queremos parar com os discretos golpes nossos de cada dia, temos que parar de pagar do nosso bolso pelo erro consciente dos outros. 

Só lembrando: Brasil é vergonhosamente detentor do maior caso de corrupção da história recente: o Petrolão. Só sumiram Euro$ 64 bi. O que se seguiu, foram todos absolvidos por erro processual. O dinheiro? Ninguém sabe, ninguém viu. E assim segue a pacata vida brasileira.

    quarta-feira, 26 de novembro de 2025

    A dificuldade de se enterrar fiação eletrica

    SP Reclama 
    Fórum do Leitor 
    O Estado de São Paulo 
    Rádio Eldorado FM 

    O Estadão e a Rádio Eldorado fizeram no passado campanhas de grande importância para São Paulo. 
    O subsolo da cidade é tão crucial para a vida da cidade quanto recuperar as águas dos rios. Por que o Estadão não entra a fundo nesta questão?

    Enterrar fiação elétrica se faz urgente nas cidades brasileiras, em São Paulo especialmente, mas como fazê-lo se o que está debaixo da terra é desconhecido ou incerto?
    Há uma série de razões e interesses que mantém as fiações, todas, aéreas. Não creio que ainda tenhamos a 'indústria do poste' com força para fazer diferença numa tomada de posição, como tivemos no passado. 

    A matéria publicada no Estadão expõe questões óbvias que dificultam o enterramento da fiação. É um absurdo que estas questões, estes obstáculos, não sejam motivo de discussão séria faz décadas. 
    Como cidadão que vive as ruas venho denunciando faz muito a estupidez do desconhecimento do que está sob nossos pés, em vão. Ao que tudo indica, o que não se vê, o que não é um escândalo escancarado e inegável, não interessa, até mesmo a quem tem por alma a curiosidade, o dom da investigação.

    Meu irmão, Murillo Marx, foi o primeiro diretor do DPH MSP, isto nos idos de 70. Quando pediu o enterramento de fiação elétrica, não me lembro onde, foi literalmente ameaçado de morte. 

    Quando eu fazia o Bike Repórter Eldorado FM, ano 2000, comecei a contar postes nas esquinas, todos postes, de sinalização, energia e outros, um exercício que ainda hoje recomendo a todos. Um final de dia na esquina da Renato Paes de Barros com Itacema, recebi uma ameaça bem desagradável para calar a boca. No dia seguinte, na rádio, fiz a comunicação e recebi uma orientação que indicava que a ameaça era para valer. 

    Em 2006, trabalhando em projeto cicloviario para a cidade, me deram o custo de aproximadamente R$ 8.000,00 por poste retirado da rua. Por um outro lado, acabei descobrindo que os mapas subterrâneos de São Paulo na realidade pouco servem. A confirmação veio, como segue vindo, nos inúmeros problemas em obras de manutenção, interferências e danos ao desconhecido, que vemos com frequência pela cidade. Quem é motorista sabe sobre o que falo.


    Afirmo sem medo que mesmo as concessionárias carecem de mapas com a precisão necessária. Não sabe que os mapas são precários quem não quer ou não se interessa. Não se interessar é  burrice. Basta acompanhar visitas técnicas nas vias para ver os funcionários procurando o que não encontraram, até mesmo numa rua onde foi reconstruída não faz muito e teve toda sua fiação enterrada, como a minha.

    terça-feira, 25 de novembro de 2025

    'A COP como ela é', edital Estadão. Ou como devemos transformar

    Fórum do Leitor
    O Estado de São Paulo


    sobre editorial
    A COP como ela é

    Brilhante editorial. Como dizia minha mãe, "não me interessa o que você fala, me interessa o que você faz (quais foram e são os resultados)". Ou paramos com o olhar e pensar vertical como base de ação, ou estamos muito mal parados.

    Se faz necessário, se não urgente, ouvir e entender pessoas que falam ou pensam diferente dos que eternamente servem de referência. Urge sair da mesmice, da busca de respostas populistas, de investigações rápidas. Urge derrubar o castelo arranha céu que está aí, e definitivamente não estou falando sobre ideologia, mas sobre a verdade que a Ciência nos apresenta: E o que mais? O que pode estar errado? Será que estou certo?

    A bem da verdade, passamos e muito da hora de olhar, acreditar e fazer valer o que nosso conhecimento e ciência nos mostram com líquido e certo. Olhar as experiências passadas e não repeti-las.

    Enfim, temos que superar a mediocridade endêmica.


    Não enviado para o Estadão. Foi em audio para a Rádio Eldorado

    Poucas vezes na minha vida um editorial me deu tanta satisfação e causou tanta dor. Aqui n este país não adianta você ter estudado trinta anos, se informado com as melhores pessoas, ter visto experiências, ter passado por experiências, ter se treinado em todas as áreas (relativas a um assunto), que o que você fala não bate com a verdade absoluta e perene que está na cabeça das pessoas, inclusive e não raro de jornalistas, esta verdade não funciona e não interessa. Me dói (o editorial) porque venho da questão da bicicleta, e o discurso que se fez até hoje foi de uma mediocridade do tamanho de um trem, e nós aqui neste país perdemos a oportunidade de fazer com que as cidades recebecam os..., todos os aspectos positivos que a bicicleta poderia ter tido, poderia ter dado para uma cidade como São Paulo. Se vocês (falando para o pessoal da rádio) acham que o resultado que a gente tem é bom, eu me calo com um sorriso muito ironico.

    A vocês que me acompanham, repito: Não é sobre a bicicleta, pela bicicleta, para a bicicleta, mas sobre a vida na cidade. Como este editorial, "A COP como ela é", diz: discurso populista pouco ou nada serve. Ou, melhor, como está nas entrelinhas, serve para outros fins. 
    O que mata o planeta e nosso futuro é populismo e ideologias, aliás, e como sempre religiões, que hoje são, ou seguem sendo, uma espécie de santa inquisição das ciências.  Como já disse, o futuro está no " e o que mais?"