segunda-feira, 22 de março de 2021

Antes muito tarde que nunca

Um ano depois do início da pandemia transformar o país num completo caos vem a público uma carta manifesto assinada por 200 renomados economistas. Um ano depois? Houveram manifestações anteriores, mas isoladas, sem força para mobilizar a sociedade ou mudar a atitude de um governo já completamente surtado. Informações precisas sobre o rumo da pandemia chegaram de todas as partes, o que permitia prever o que nos aguardava. Instalado o completo caos econômico e social pouco se falou sobre olhar o Brasil de baixo para cima visando corrigir micro erros que pelo menos minimizassem o drama e a consequente fome que se instalou. Ainda no Governo Dilma, Afonso Celso Pastore afirmou que para corrigir os desatinos de Guido Mantega o Brasil precisaria de pelo menos 3 anos para acertar a macro economia, mais uns 20 anos para fazer a vida do cidadão comum voltar aos bons tempos do Real. A pandemia acertou em cheio o povão e se grita aos quatro ventos "educação", o que sabemos faltar e que é o que os fragiliza tanto. Ótimo que importantes economistas e lideranças estejam se manifestando, mas dada a reconhecida capacidade e os serviços prestados ao Brasil dos que assinam, o manifesto diz basicamente o mesmo que já foi dito e repetido a exaustão, com propostas já propostas anteriormente que até aqui pouco resultaram. Espero que a esta altura do campeonato, com a exaustão de todos, sensibilize e que traga alguma melhora. Como diria Garrincha, "os senhores combinaram tudo isto com os russos?" De qualquer forma é bom lembrar o que Pastore disse no passado, 20 anos para corrigir, e lembrar que definitivamente a fome não espera.

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