Quiospi! Papa cumple 90 años.
Olho para a tela e dou risada. Não consigo escrever. Sigo ouvindo os 11:04 m da genial In My Time Of Dying do também genial Physical Graffiti do Led Zeppeling. Dou risada com a letra.
Devo ser politicamente correto ou incorreto nesta "data querida"?
Pela manhã falei com Suzana que tem uma mãe com a qual tem bons e maus momentos e sem a censura que o telefone fixo permite, se não estiver grampeado, demos boas gargalhadas comentando nossos relacionamentos com os pais.
Tenho que terminar qualquer coisa aqui antes do Kashmir, versão ou retrabalho mais divertido, intenso e trabalhado que Boloro de Ravel, a música preferida de meu pai. Até gosto do Bolero, mas paro por aí. Prefiro Quadros em uma Exibição com regência visceral, mas vez em quando vai Bolero quando toca na rádio, mui raramente. Bolero de Ravel de rachar mesmo foi o que vi e ouvi na frente do Mappin, centro de São Paulo, tocado por um sanfoneiro, de arrepiar, mas aposto que o velho iria torcer o nariz, seguir seus passos e sequer considerar a genialidade como uma heresia. Inegável que ele conhece música assim como é inegável que é taurino, e ponto final.
Fim de música.
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