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O Estado de São Paulo
A contradição de fazer e depois desfazer o pedido de desculpas feito pelo desembargador Eduardo Almeida Prado Rocha Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, a um Guarda Municipal no cumprimento de seu justo dever é a resultante de sempre termos aceitado com tanta naturalidade o perfeitamente lubrificado corporativismo dos Três Poderes da República, assim como dos que deles tiram vantagens. Por pura ironia tipicamente brasileira talvez as arrogâncias, grosserias, prepotências, ignorâncias, e outras tantas demonstrações do mais puro desrespeito a toda população brasileira que Jair Messias Bolsonaro, que está Presidente da República, nos sirva para tomar consciência que já extrapolamos todo e qualquer limite. Definitivamente não será esta Justiça que aí está que dará os limites; e não será porque é a mesma que abafou mais de 40 casos de transgressão deste desembargador, o que é muito provável que venham fazendo corporativamente com tantos outros dos seus iguais. Em mais um sinal de fumaça, muita fumaça, tipo queimada na Amazônia, Augusto Aras, atual Procurador Geral da República, toca fogo no circo para mostrar quem é quem embaraçando investigações que até aqui tem afetado o corporativismo. Definitivamente sabemos com quem estamos falando, nos resta ou mostrar quem é o Brasil ou abaixar o rabo e seguir em frente. A decisão é nossa.
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