As 33 mulheres, ou senhoras, que votaram pela pesada penalização do aborto, o que fazer com elas?
A solução para fazer alemães entenderem que o nazismo é inaceitável foi arrasar, transformar em pó, suas cidades, o que se fez sem piedade com contínuos e pesadíssimos bombardeios até a rendição total e incondicional.
É certo que estas 33 apoiam o que não fazem idéia e provavelmente não vivenciaram. O fazem por puro fanatismo ou pelos votos, o que é mais deprimente ainda.
Violência não leva a nada. Diálogo é a melhor solução.
Mas a história ensina que a partir de certo ponto os insanos só cessam no olho por olho, dente por dente brutal, definitivo.
Uma coisa é história, outra são achismos.
A meu ver, o que falha a imprensa é não entrar na diferença entre religião, ou seja, o seguir ditames de uma "seita", e o que se sabe sobre a história de Cristo, e estou falando de história, de dentro do contexto, não nesta ou naquela religião.
Sei que é um terreno para lá de pantanoso, movediço, mas neste momento que vivemos, com as barbaridades que vem acontecendo em nome da fé, não dá mais para ficar no parcial "política e religião não se discute". Política se discute, até com fanatismos religiosos. Por que não se expor a religião com a boa conversa de uma política inteligente.
Não sou religioso, mas dentro do que resta de bom humor peço a Deus (que, como canta Elis, de nós está de saco cheio) que me reserve uma cadeira lá no fundo do juízo final, que a esta altura do campeonato rezo (?) para que aconteça. Quero ver o que Deus, e Cristo, vão dizer para estes malucos.
Expulsar os vendilhões do templo? É pouco.
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