quinta-feira, 21 de junho de 2018

Manifesto aos candidatos 2018

Manifesto a todos candidatos das eleições de 2018 Pela redução imediata do genocídio no trânsito epela reconstrução para cidades menos violentas


CONTRAN:
·         Ter um CONTRAN dinâmico, ligado à realidade, às rapidíssimas mudanças que estamos vivendo. As respostas são absurdamente lentas para a carnificina que temos.
·         Aprovação de sinalização própria para ciclistas e outros transportes ativos
·         Ser realista
·         Derrubar o uso indiscriminado de pintura vermelha em ciclovias e ciclofaixas. Racionalizar os recursos. Dar inteligência.
·         Imediata regulamentação de luzes e faroletes para bicicletas. Regulamentar pisca-pisca
·         Estradas conurbadas – caminho de trabalhadores – estudar e dar solução para os movimentações ativas: ciclistas, pedestres,...
·         Multas: estabelecer critérios que priorizem a segurança e preservação da vida. A indústria da multa, existente ou não, tira autoridade, o que é péssimo para a segurança no trânsito. Evitar pegadinhas

Congresso:
·         Unificar B.O.s em todos níveis, Municipal, Estadual, Federal – Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária, Polícia Federal
·         Unificar banco de dados sobre multas, acidentes e mortos. Regionalizar
·         Melhorar condição de trabalho das polícias Técnica, Científica e Legista
·         IBGE: mapear e cruzar dados sobre mortes violentas e outros tipos de violência e acidentes de trânsito
·         IBGE: incluir levantamento número de bicicletas, de ciclistas, outras mobilidades ativas e seus modais, no Brasil.
·         Fazer seminário ou congresso periódico de âmbito nacional com todos
·         Estabelecer normas para intermodais.
·         Banco de dados nacional sobre roubos de bicicletas – parece bobagem, mas é uma questão seríssima, influenciando na segurança geral, vide situação nas grandes capitais do mundo e em especial na Holanda
·         Iniciar trabalhos com vista a criação de sistemas cicloviários intermunicipais, regionais e metropolitanos
·         Vincular construção de novas estradas às movimentações, segurança e bem estar da população não usuária de veículos motores
·         Estradas conurbadas: ver legislação e fazer modificações necessárias para resolver as questões de segurança de pedestres e ciclistas. As soluções atuais tem se mostrado impróprias na maioria dos casos.

CTB:
·         Rever CTB: estabelecer vias como espaços públicos e espaços privados de uso público, dando suporte legal a nova dinâmica de vida que todas as cidades não só do Brasil estão ganhando. O padrão ainda rodoviarista está sendo revisto em todo mundo
·         Ver a questão de transporte como mobilidades humanas e transporte para cargas
·         Mudar padrões técnicos de geometria viária de forma a dar mais segurança, conforto e prazer a todos transportes ativos.
·         Imediata ação para minimizar problemas causados por estradas conurbadas. Repensar conceitos para vias expressas
·         Rever as leis, e seus conceitos, sobre dinâmica e eficiência linear das movimentações em vias públicas (exemplos: diferentes velocidades para momentos diferentes do dia e local; rever os conceitos de semaforização, sinalização horizontal e vertical; uso de inteligência para os fluxos, no que estamos atrasados décadas...)
·         Iniciar estudos, colher dados, informações, e fazer pensar os caminhos que as redes sociais darão às cidades de hoje e de amanhã. Propor regulamentações e leis específicas.
·         Rever legislação e normas sobre vias sobrepostas: viadutos, túneis, anéis viários, vias expressas...

Bicicletas e Mobilidades ativas:
·         Estudar e propor soluções para a questão de todos veículos elétricos individuais de pequeno porte - monociclos, patinetes, bicicletas, mini scooters, segway.…
·         Criar e regulamentar sinalização própria para ciclistas e mobilidades ativas. Continuar a usar sinalização comum a todo trânsito motorizado para ciclistas cria uma série de confusões perigosas. A dinâmica de leitura da sinalização por quem se transporta de maneira ativa é muito diferente.

Educação:
·         Criar sistema educacional realista para crianças e escolas. Fazer as crianças brincar de adultos talvez não seja o único nem o melhor caminho para educação infantil.
·         Ser realista: entender a situação local e trabalhar segurança no trânsito comendo o mingau quente pelas bordas. A lei pela lei, o CTB como única salvação, só amplia o gravíssimo problema de segurança que temos no país. Na atual situação o CTB não tem a legitimidade que deveria.
·         Ciclistas e pedestres estão praticamente no mesmo barco (para não citar pessoas com deficiência e outros). É inaceitável a falta de cortesia (para dizer o mínimo) dos ciclistas para com os pedestres, fato infelizmente comum. Não só com eles, mas com outros ciclistas também. Se faz urgente um plano de educação para os ciclistas.

Cidade; urbanismo, outras mobilidades:
·         Obrigar a existência de mapas urbanos com um mínimo de três níveis: solo, subsolo e corte das construções. Sem mapeamento é literalmente impossível resolver grande parte dos problemas que temos de transportes. Mais: sem mapeamento estamos condenados não acompanhar o desenvolvimento urbano necessário para as cidades tecnológicas, o que representa riscar o Brasil do mapa dos países em desenvolvimento
·         Pensar desenho urbano de favelas e suas mobilidades

Ciclismo esportivo
Cicloturismo
·         Cicloturismo e ciclismo esportivo é realidade, fato consumado, e precisa ser tratado com realismo. A tendência irreversível é crescimento constante
·         Formalizar, sinalizar, tomar providências para estradas que já são caminhos de romeiros ou áreas de treinamento de ciclistas
·         Estradas conurbadas – problema seríssimo
·         Estradas vicinais
·         Acostamentos – manutenção
·         Uso de federações e clubes de cicloturismo para educar ciclistas
·         Definir normas e treinar Polícias Rodoviárias

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