Tive
que comprar tenis novo. O velho derreteu. Fui muito bem atendido pela
vendedora Gilmara Lima, lutadora de jiu jitsu e, pelo que ela contou,
campeã mais de uma vez. Tentei confirmar no Google, não consegui, só
achei o Facebook e fotos dela, uma delas capa de revista. As ferramentas
do Google são eficientes na busca de besteiras, gente que está na moda,
acontecimentos loucos, coisas do gênero que passam e não deixam nada
para trás. Insignificancias. Gilmara é vendedora porque não tem patrocínio, história
típica brasileira. Conhecemos inúmeros casos de esportistas de ponta que
aqui, Brasil, não são ninguém, incluindo aí vergonhosamente até mesmo medalhistas olímpicos.
Pelo menos fiquei feliz porque dentro da Decatlhon, loja de
todos esportes, nem percebi que a Copa do Mundo de Futebol começa
agora. Talvez os 7X1 tenham servido para algo mais.
Terminado o jogo contra a Alemanha, 7X1, peguei a bicicleta para voltar para casa. O número de bandeiras do Brasil jogadas nas ruas foi impressionante. Catei muitas que ainda estão aqui em casa. Hoje continuo com a esperança, vã provavelmente, que um dia o Brasil seja o país de todos esportes, não só o pão e circo das arenas do futebol. Sim, faz sentido: futebol é o ópio do povo. Todo povo, sem excessão.
Até agora vi menos de 10 carros decorados e só uma rua pintada. Quer saber? Acho ótimo. Que Brasil queremos?
Sou
ouvinte da Rádio Eldorado desde que não lembro mais, e isto faz muito tempo.
Nos velhos tempos sabía-se pela Eldorado um pouco sobre vários esportes: automobilismo,
vela, nautica, hipismo, golf, atletismo, natação.... Hoje o "Esportes" deles,
com s, é futebol e ponto. E a Eldorado é joia raríssima num universo de número de rádios com baixíssima qualidade de
programação.
Outro dia ouvi histórias da Dailza Damas... a primeira brasileria a cruzar o Canal da Mancha
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