Não consiguo escrever mais em cima dos fatos porque fico atordoado com tudo que está acontecendo.
Neste exato momento não consigo ficar na frente da TV porque estão passando o incêndio na Cinemateca Nacional. Este país é simplesmente inacreditável, deprimente! Não aprendemos nada com nosso passado. Lá se vai nossa história do cinema e TV. Merda!
Vai sem revisar (e estava tão puto da vida que nem repassei os olhos no texto que saiu no original com letra trocada, erro de ortografia... que agora corrijo) :
Há uma enorme diferença entre ser neo nazista e ser nazista. "Neo" é aquele que pode até estar bem-informado, saber do que se trata, mas tem uma ilusão sobre o tema, assunto ou questão. Não é o caso da senhora que está nas fotos sorridentes e amistosas tiradas por Bolsonaro e seu filho. Que se tenha claro, Beatrix von Storch é nazista de família, é neta de um nazista de primeira linha que trabalhou pelo nazismo, o verdadeiro, o real, puro, belicista, genocida. Uma coisa é o autêntico, o real, o que não sofre distorções ou fantasias inerentes ao "neo", à cópia, à ilusão, ao desejo.
Este país, e incluo a dita direita brasileira, sabe que a imagem do Brasil está cada dia mais para poleiro de galinheiro em razão das atitudes de Bolsonaro. Os investidores chineses se recolheram e não têm qualquer intenção de investir em quem só os critica. Antes destes os importadores árabes / islamitas de produtos brasileiros, em especial carnes e outros alimentos, já deram um passo atrás com o apoio de Bolsonaro à transferência da capital de Israel para Tel Aviv. Agora esta paulada inominável, inaceitável, contra os judeus e israelitas. Não foi uma foto, foi uma murro na cara. Mais, é óbvio que a foto trará 'arrestas' com os alemães, e porque não dizer Europeus, e porque não incluir Americanos e Argentinos que tem fortes e influentes colônias judias.
Bolsonaro não dá a mínima para as consequências de seus atos, muito pelo contrário, acredita que estas barbaridades podem ajudá-lo na eleição. Tenho fé que não será assim, tenho fé que não somos tão loucos, estúpidos, que nossa direita pode até ir longe em alguns pontos, mas tem noção de limites. Do contrário o Brasil teria embarcado numa esquizofrenia completa como foi a da extrema direita da Argentina. Dilermando e seus amigos foi posto para fora e o Brasil tomou o rumo de uma normalidade lenta e gradual, mas uma normalidade.
Bolsonaro, em nome de seus delírios de ditador, fará qualquer coisa para alcançar seus objetivos. A loucura é tão absurda que não estranharia que ele pedisse em casamento Maduro, de quem é tão parecido, para manter-se no poder.
Como aceitamos esta loucura? No que nos transformamos? Que puta vergonha!
Nenhum comentário:
Postar um comentário