Tenho sobrinha com duas filhas vivendo em Piedade, que fica próxima a Sorocaba. Piedade é típica cidade pequena de interior brasileira, feia, mal resolvida, com crescimento desordenado, obviamente com edifício alto no meio da cidade (sinal de riqueza ou pobreza?), nada mais que um aglomerado de pessoas ocupando uma área. As opções de hotel de lá são mais caras que do Ibis de Sorocaba, cidade com cara de cidade. 10 X 0 pro Ibis e Sorocaba. Fui de São Paulo para Sorocaba pedalando pela rodovia Castelo Branco, muito mais tranquilo que imaginava, mesmo com chuva a partir da metade do caminho e dos 4 furos de pneu.
Sair de qualquer cidade grande normalmente é complicado. Estradas conurbadas deveriam ser tratadas de forma completamente diferente do que temos hoje, aqui e todas as partes do mundo. Viraram vias expressas completamente hostis a qualquer forma de vida no entorno. Descobri um caminho para fugir dos primeiros 18 km da Castelo Branco, os mais críticos. Foi ótimo. Um dia gostaria de ir para Piedade pela rodovia Raposo Tavares, mas até Cotia é perigosa, desagradável para o ciclista. Pena, porque passou Cotia a paisagem é linda.
Sair de qualquer cidade grande normalmente é complicado. Estradas conurbadas deveriam ser tratadas de forma completamente diferente do que temos hoje, aqui e todas as partes do mundo. Viraram vias expressas completamente hostis a qualquer forma de vida no entorno. Descobri um caminho para fugir dos primeiros 18 km da Castelo Branco, os mais críticos. Foi ótimo. Um dia gostaria de ir para Piedade pela rodovia Raposo Tavares, mas até Cotia é perigosa, desagradável para o ciclista. Pena, porque passou Cotia a paisagem é linda.
Como todas as vezes que fui visitar as meninas em Piedade aproveitei e pedalei no extenso sistema cicloviário de Sorocaba O trecho que ladeia o rio Sorocaba é muito simpático, obrigatório. Fora de fim de semana praticamente não se vê ciclistas circulando na área mais rica da cidade. Preciso um dia acordar bem cedo para ver o que acontece no horário de ida para o trabalho e nos bairros mais simples.
Passada a festa de aniversário de minha sobrinha neta, hora de iniciar a segunda parte da viagem: ir para Aparecida do Norte ver a comemoração dos 300 anos do encontro da pequena Santa.
Passada a festa de aniversário de minha sobrinha neta, hora de iniciar a segunda parte da viagem: ir para Aparecida do Norte ver a comemoração dos 300 anos do encontro da pequena Santa.
Sorocaba - Jundiaí, primeira etapa, um pouco mais de 80 km, com parada obrigatória para almoçar no Tonilu Café em Itú, um dos melhores pasteis do Estado de São Paulo, com direito a bom café passado no ato no coador. Tive que resolver umas coisas em Sorocaba e acabei saindo às 9:10 h, tarde para um dia ensolarado. Foi um racha coco terrível, principalmente a tarde. Felizmente o vento contra diminuiu com o passar do dia e não tive furo de pneu, mas foi duro, bem duro. Também tive que controlar a dor no adutor da perna esquerda, na verdade um cansaço provocado por exageros infantis um dia antes de minha partida de São Paulo.
Jundiaí - Atibaia foi o máximo. Olhei os mapas e descobri que há uma estradinha que liga as duas cidades, uns 25 km mais curta que via Jarinu, pela estrada principal. Esta pesquisa também me mostrou que mesmo os mapas da internet tem pequenos problemas e até erros. Minha saída de Jundiaí até chegar na Estrada Bragantina, que sai de Campo Limpo Paulista, foi na base do pára - pergunta e a maioria não fazia ideia sobre o que eu estava falando. Todos sabem chegar em Atibaia via Jarinu, mas ir direto? estradinha?... A Estrada Bragantina é a desativada linha do trem, com suas curvas e inclinações bem suaves, divina para pedalar. Cheia de bugios e outros macacos berrando o cio. Primavera! Recomendo muito o passeio. Um pouco menos de 40 km perfeitos até para iniciantes.
Cheguei cedo em Atibaia e nadei. A água me relaxou, melhor, virei gelatina. Bem que precisava. Acordei um pouco antes das 4:00 h da madrugada e fui para estrada, direto para São José dos Campos.
Pedalar a noite é muito tranquilo, silencioso, mas prefiro ir vendo a paisagem. Mais um furo de pneu. Os acostamentos estão cheios de restos de pneu de caminhão, cheios de fiapos furantes, um nojo. No meio do caminho, em Igaratá, chuva forte. Mais uma vez tive a sorte de pegar o início da chuva num posto tomando café. Diminuiu um pouco, vesti a capa e cai na sopa. A chuva só diminuiu na Dutra, já próximo de São José do Campo. Felizmente não furou outro pneu.
O problema da Dutra é que em alguns trechos não há acostamento, nem calçada ou via paralela. Acho um absurdo para uma via é passagem de romeiros e tem muito trabalhador caminhando para o trabalho. De novo, problema da via conurbada. Dutra virou um avenidão a beira do caos. Quando foi feito o projeto cicloviário de Guarulhos a contagem de ciclistas na Dutra entre a Rodovia Helio Smitd, que vai para o aeroporto de Guarulhos, e Bonsucesso, do outro lado da cidade, apontou um ciclista a cada 27 segundos em horário de pico, todos trabalhadores; sem falar dos pedestres.
A quantidade de romeiro indo para a comemoração dos 300 anos da Padroeira é absurda. Quatro dias antes, dia 8, tinha mais romeiro na estrada que um dia antes, dia 11, no ano passado.
Estou parado em São José dos Campos para visitar um amigo. Gostaria de ter encontrado vaga no meu hotel predileto em Pindamonhangaba, mas demorei para fazer a reserva. Pinda vale uma parada mais longa. Pena. Amanha sigo para Aparecida. Hoje aqui está um racha coco absurdo. Espero que amanha o clima seja menos impiedoso.
Jundiaí - Atibaia foi o máximo. Olhei os mapas e descobri que há uma estradinha que liga as duas cidades, uns 25 km mais curta que via Jarinu, pela estrada principal. Esta pesquisa também me mostrou que mesmo os mapas da internet tem pequenos problemas e até erros. Minha saída de Jundiaí até chegar na Estrada Bragantina, que sai de Campo Limpo Paulista, foi na base do pára - pergunta e a maioria não fazia ideia sobre o que eu estava falando. Todos sabem chegar em Atibaia via Jarinu, mas ir direto? estradinha?... A Estrada Bragantina é a desativada linha do trem, com suas curvas e inclinações bem suaves, divina para pedalar. Cheia de bugios e outros macacos berrando o cio. Primavera! Recomendo muito o passeio. Um pouco menos de 40 km perfeitos até para iniciantes.
Cheguei cedo em Atibaia e nadei. A água me relaxou, melhor, virei gelatina. Bem que precisava. Acordei um pouco antes das 4:00 h da madrugada e fui para estrada, direto para São José dos Campos.
Pedalar a noite é muito tranquilo, silencioso, mas prefiro ir vendo a paisagem. Mais um furo de pneu. Os acostamentos estão cheios de restos de pneu de caminhão, cheios de fiapos furantes, um nojo. No meio do caminho, em Igaratá, chuva forte. Mais uma vez tive a sorte de pegar o início da chuva num posto tomando café. Diminuiu um pouco, vesti a capa e cai na sopa. A chuva só diminuiu na Dutra, já próximo de São José do Campo. Felizmente não furou outro pneu.
O problema da Dutra é que em alguns trechos não há acostamento, nem calçada ou via paralela. Acho um absurdo para uma via é passagem de romeiros e tem muito trabalhador caminhando para o trabalho. De novo, problema da via conurbada. Dutra virou um avenidão a beira do caos. Quando foi feito o projeto cicloviário de Guarulhos a contagem de ciclistas na Dutra entre a Rodovia Helio Smitd, que vai para o aeroporto de Guarulhos, e Bonsucesso, do outro lado da cidade, apontou um ciclista a cada 27 segundos em horário de pico, todos trabalhadores; sem falar dos pedestres.
A quantidade de romeiro indo para a comemoração dos 300 anos da Padroeira é absurda. Quatro dias antes, dia 8, tinha mais romeiro na estrada que um dia antes, dia 11, no ano passado.
Estou parado em São José dos Campos para visitar um amigo. Gostaria de ter encontrado vaga no meu hotel predileto em Pindamonhangaba, mas demorei para fazer a reserva. Pinda vale uma parada mais longa. Pena. Amanha sigo para Aparecida. Hoje aqui está um racha coco absurdo. Espero que amanha o clima seja menos impiedoso.
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