terça-feira, 9 de julho de 2024

De esquerda sim, estúpido não

As eleições na França são para serem comemoradas. A extrema direita, que preocupa todo planeta, não levou. Uma coalizão de partidos de esquerda conseguiu reverter o desastre. Sim, estou feliz, os franceses deram um " menos, muito menos" nos que sequer são direita, são uma coisa, um delírio de mundo que não funcionou no passado e funcionará muito menos agora. Na porrada nunca deu certo.
E nos discursos de vitória, vitória?, das esquerdas veio de tudo, inclusive delírios de soluções mágicas que nunca deram certo e com certeza darão menos certo ainda nos tempos de hoje. Um dos vencedores saiu com a proposta de congelar preços. Upa! Quem congelou fui eu e mais todos os que já vivenciaram um congelamento de preços. A idéia é brilhante: na porrada eles congelam os preços em nome da justiça social. Imediatamente começam a faltar produtos, imediatamente surge um mercado paralelo, não demora muito estoura a inflação... Moral da história: quem toma é o povo mais necessitado e quem ganha são os mais ricos. Foi assim uma vez, foi assim duas vezes, foi assim todas as vezes que algum imbecil teve a brilhante ideia de congelar ou simplesmente controlar os preços, ou o mercado.

Sou dito de esquerda porque realmente me preocupo com as questões sociais, mas não sou estúpido. 
Me arisco a dizer que tem muita gente de direita que está comemorando para valer a derrota da extrema direita francesa. Óbvio que entre os ditos de direita, que para certa dita esquerda são todos que não são iguais a eles, tem gente inteligente, que definitivamente não é estúpida. Somos todos humanos.

Aliás, cá entre nós, nada mais destrutivo que qualquer extrema. Incluo aí populistas de toda e qualquer espécie. 

Vamos ver como vai andar a França daqui para frente. Para o planeta sair desta enrascada horrorosa da extrema é necessário que as esquerdas tenham um mínimo de juízo, porque não dizer inteligência. 

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