São Paulo Reclama
O Estado de São Paulo
Não entendo o critério que agora se está adotando para as novas ciclofaixas que vem sendo implantadas numa rapidez impressionante. Qualquer que seja, se é que há algum, parece a repetição pura e simples do quanto mais melhor. Quanto mais melhor o que e para quem? Para os ciclistas? Que ciclistas, qual o público alvo, qual a base técnica, qual o O.D. (Origem \ Destino)? Fiquei pasmado pela administração Covas estar reformando, asfalto e pintura novos, alguns trechos implantados na administração Haddad, leia-se Tatto, pelos quais não passa ninguém, automóveis, ciclistas, pedestres, como nas ruas do Jardim Guedala.
No Alto de Pinheiros estão implantando ciclofaixas em ruas e avenidas onde o trânsito de automóveis e principalmente de bicicletas não demandaria qualquer intervenção. Não tenho a mais remota dúvida que implantar acalmamento de trânsito pelo bairro não só seria uma boa solução para todos, principalmente para a sensível quantidade de pedestres que por lá caminham e correm. Por que implantar ciclofaixas, o que há por trás disto? Na época de Haddad, leia-se Tatto, e neste caso direcione-se para Tatto, Secretário de Transporte, havia desconfiança de um bom número de ciclistas e até petistas sobre os custos. E agora, como se justifica? Qualquer que seja a justificativa é difícil de engolir quando logo ali, bem próximo, duas pontes, Cidade Universitária e Cidade Jardim tem calçadas saturadas e com constantes conflitos entre pedestres e ciclistas. De novo, estas novas ciclofaixas sinalizam mais uma vez: 'O pedestre que se dane!'
Arturo Alcorta
ciclista urbano e ativista desde 1977
Costa Carvalho |
rua no Alto de Pinheiros |
Jardim Guedala |
Eugênio de Medeiros - porta de casa, não passa mosca |
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