Uma das razões para todos quererem vivenciar Itália é sua culinária, simples, sadia, maravilhosa. Mesmo antes de sair do Brasil já foi dito que para entrar em qualquer restaurante seria necessário apresentar o Green Pass (válido até 04 de maio), documento europeu em QR code que comprova a vacinação. Já no primeiro jantar em Gênova fomos impedidos de entrar no restaurante do hotel, o mesmo onde todos dias servem o café da manhã para todos hóspedes. Depois de um fuzuê, de longa discussão, de até mostrar um documento oficial europeu que nos foi dito que substituía o Green Pass conseguimos autorização para sentar e jantar. Outros passageiros do navio passaram pelo mesmo baile.
"Itália, linda Itália! O paese piu bello del mondo, mas que burocracia!" PQP! Tuti párlano, ninguém se entende! Foram três dias, cinco locais oficiais de vacinação, 4 folhas A4 fotografadas com informação das autoridades do Governo Italiano ditas precisas, pelo menos uns 10 agentes de saúde tentando ajudar. Nunca conseguimos uma informação correta, definitiva, sobre como transformar o nosso Passaporte da Vacina no Green Pass. Do caro Renato, paulistano do Tatuapé, passaporte italiano, veio a dica: "Entra no restaurante, senta, e quero ver os caras tirarem vocês de lá". Dito e feito.
O aplicativo E-Saúde que foi criado neste governo de São Paulo funciona maravilhosamente e fez os italianos ficarem pasmos com a qualidade e eficiência. Outro detalhe: Descobrimos que os outros estados do Brasil não têm nada semelhante. Que seja.
Já em Turim veio a solução do problema. No órgão de turismo as duas meninas nos deram a lei impressa onde se lê: não é preciso ter o Green Pass. Basta comprovar que tomou as doses que tem que ser as aceitas na Itália. A Coronavac aqui não foi aplicada, já na Espanha foi e é válida. Enfim, uma baderna. A única coisa sensata que ouvimos foi que é preciso unificar tudo (referente a vacinação).
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