Esta história
tem sido lugar comum nestas décadas de mortoboys, os inimigos número um do trânsito
paulistano (?). E agora mais ainda com a socialização do uso da moto República do
Nunca Antes da Banânia afora. Histórias como estas lotam em até 42% dos leitos
hospitalares de algumas localidades do nordeste. Com desconto e ficando na
média deve dar uns 30 e tantos por cento. Junta ai os pedestres e um pouquinho
dos outros do trânsito, incluindo ciclistas. Alguém ai já viu o percentual (do
custo) da saúde no PIBinho?
Tirando os
garotos e meninas ligados nas redes sociais que foram protestar na av. Paulista
provavelmente não vai acontecer mais nada. O pobre trabalhador de 21 anos vai
ter que reaprender a viver sem o braço; o motorista vai ser julgado sabe lá quando,
a justiça será feita, mas provavelmente não será justa... E a vida continua na
República da Banânia.
Infelizmente
somos nós, população, e eles. Os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo
não nos representam mais, são um outro país, uma realidade própria
completamente desvinculada da população. Inclua-se ai, por mediocridade, a imprensa. Eles, brasileiros, governam nós, banânias.
O resultado final é pífio, um desrespeito à Lei do Consumidor, que hoje, 11 de
Março, comemora seu dia. Eles não entregam o que é devido e Banânia consenti.
Mas esta história
também me remete à briga dos estudantes da USP contra a entrada da PM no
campus. Aos bares próximos às universidades... No direito à liberdade, digo libertinagem...
Na fantástica Constituição moderna que temos... Nos jornalistas assassinados...
Todos os povos
têm suas distorções, mas nós realmente exageramos. Mais do que ‘Brasil, um país
de tolos’, pode-se afirmar: ‘Brasil, um país de covardes, pobres, ineptos...’
Todos, sem exceção.
Não vai
mudar nada.
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