Enrique Penalosa disse que é crucial que a bicicleta passe de forma
marcante pelo principal marco da cidade, o que é considerada regra para o
sucesso da implantação de qualquer sistema cicloviário e do surgimento de uma
cidade mais humana em qualquer parte do mundo.
Segundo quem conhece bem a periferia, eles querem é melhorias para o uso
livre e sem trânsito do carro imposto zero novinho. Quando muito querem
ciclo-faixa de domingo. Mas serem atrapalhados por ciclistas... nem
pensar.
Quanto aos trabalhadores ciclistas... urge melhorias na segurança, mas como
eles normalmente circulam fora do do horário de pico do trânsito de automóveis
(imposto zero) são invisíveis, portanto sem retorno publicitário e político. E
os problemas, graves e urgentes, são pontuais. Dá para resolver, em muitos casos
sem grandes intervenções
Brincando com a questão: (No Brasil) “bicicleta (ainda) é coisa de pobre”.
E como dizia Joãozinho Trinta (Santo Genial Joãozinho!) “Quem gosta de pobreza é
intelectual. Pobre gosta mesmo é de riqueza” (e símbolo de riqueza no Brasil do
IPI zero é carrinho novo).
Fazer rolar a questão da bicicleta no Centro Expandido é um trabalho
imenso, que já está em andamento, um tanto azeitado. É muito trabalho, que se
perder o foco vai acabar não saindo.
Quem quizer fazer algo realmente socialmente correto, por que não luta pelo pedestre da periferia, que não tem sequer calçada e morre ou fica aleijado as pencas? Por que não brigar pelos deficientes físicos e de mobilidade (em torno de 17% da população) dos quais muitos sequer conseguem sair de casa; são eternos presidiários? Esta é uma briga politicamente correta e para cachorro grande, estrategicamente mais importante que a própria questão da bicicleta. Ajeita esta situação que pedalar vira moleza
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