Não dá para ficar calado. Não dá para se acomodar na apatia. Não dá para fugir. Se você pensa, se você tem bom senso, por favor faça alguma coisa.
Tenho os números de leituras dos textos que publico e sei que quando entro nestas paragens o número de leitores é muito pequeno. De certa forma, não importa, e importa muito.
Os que estão entre os extremismos têm que mostrar a cara, têm que fazer alguma coisa para saírmos deste círculo vicioso doentio. É nossa obrigação, e quer saber, obrigação com si próprio.
Então lá vou ser um chato novamente. Chato?
A escola, a bicicleta e a vida.
Destruir tudo porque nada está dando certo? Mudar radicalmente tudo é a única saída? Estas e outras premissas do gênero parecem 'a' solução, mas será que quando o chuveiro elétrico queima a resistência no meio do banho a única saída para continuar quentinho é tocar fogo na própria casa?
Está a bagunça que está porque, principalmente, nossos legislativos estão uma bagunça? Ou os outros poderes? Ou o que quer que seja? Será tão simples assim?
E vai continuar uma bagunça danada porque tem muita gente, talvez a maioria, que quer tocar fogo no circo, ou mais respeitosamente, na própria casa. Quem não quer vai deixar?
Como mudar?
Acreditar que seu voto faz não diferença é um erro brutal. Não ir atrás de sua sogra ou sogro, ou ainda o 'x', aquele que não quer ser definido, quando eles passam pelanquentos molhados e nús pela sala gritando "onde está o alcool e os fósforos" talvez não seja a opção mais inteligente continuar sentado bundão no sofá. Aliás, a casa é tua, a família é tua, a vida é tua, porque você tem que aguentar os sogros e o 'x' (cunhado) dando palpites e fazendo barbaridades que só te enchem o saco e só prejudicam.
Quem tem alguma minhoca na cabeça precisa não só votar, mas votar da melhor maneira possível. É difícil escolher um bom representante? Sim, e de vez em quando o tiro sai pela culatra, mas vote, tente acertar. Só acerta quem tenta.
Tem candidato bom? Óbvio que tem, assim como tem sogra e sogro que são muito melhores que a ou o companheiro / companheira, casado ou não, até que a morte os separe. Taí, ponto positivo para seus eleitos, caso não sejam do seu agrado o mandato deles termina em quatro anos, com ou sem a Graça de Deus (que como diz a música, está de saco cheio da gente).
Os dois eram primos e muito amigos. Um mais rodado (com as mulheres), o outro inseguro. Um dia o inseguro encontrou uma para amarrar seu burro e cego de paixão foi lá. O mais rodado, experiente nas coisas da vida, avisou que aquilo não era coisa que se cheirasse. "Não importa, aí está minha vida". E o primo rodado pegou o telefone, ligou para a fulana, a convidou-a para sair, ela aceitou, ele desligou o telefone, disse sorrindo para o primo "agora você pega seu carro e vem atrás para saber quem ela é", e assim foi feito. E ele viu os dois se amassando, ela sendo entregue em casa com a cara mais feliz do mundo. Moral da história: a besta brigou com o primo e amarrou seu burro à belezura. Mui esperto!
Qualquer semelhança com fatos reais é mera conicidência.
Qualquer semelhança com nossos políticos eleitos é... É o que?
Daria para ter mudado? Dá para mudar? Como?
A forma de falar, a forma de se expressar, a forma de reagir, a forma, a forma, a forma... Não é fácil mudar, acalmar, centrar e pensar numa forma correta de comunicar suas intensões, todo mundo sabe disto. Mesmo assim não custa tentar, aliás não tentar sempre é a pior, a mais custosa, a mais dolorosa opção.
Olhe-se com honestidade no espelho. Quem está lá? Vale a pena?
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