segunda-feira, 30 de julho de 2018

lixeiras subterrâneas X mapas e postes

Até que enfim estão começando a instalar as primeiras lixeiras subterrâneas em algumas cidades do Brasil. Do lado de fora é uma lixeira comum, mas abaixo dela há um grande depósito de lixo que é limpo de tempos em tempos por um caminhão especial. É fácil encontra-las lá fora. As vantagens são inúmeras: é quase impossível transbordar, o volume de resíduos recolhido é grande, a sujeira não fica a vista, não emite cheiro, evita ratos e baratas... É civilizado, mais barato, mais sensato. A população vai adorar. 
O problema é que na maioria de nossas cidades grandes não temos mapas de subterrâneo, portanto é difícil saber onde é possível cavar para instalar uma destas volumosas lixeiras. Se na minha rua, que foi totalmente reconstruída faz uns 8 anos o pessoal não sabe por onde passa o que, imagine numa rua comum onde cada companhia de serviço público cava onde quer para passar seus canos e ou dutos? Tem outro problema, os postes. Estas lixeiras costumam ser instaladas nas esquinas, exatamente onde aqui no Brasil se faz plantação de postes. Você já contou quantos postes tem numa esquina? Poste é poste, portanto têm contar os postes de luz, os de energia, mais os postes de sinalização, os de semáforo, e em muitas esquinas os de orientação, aqueles que indicam um caminho. Quantos postes! Então, onde se encontra espaço para a instalação de lixeiras modernas? Quanto custa contornar estes detalhes de nossas cidades?
Será que um dia teremos bicicletários subterrâneos como os de Tóquio? Eu duvido. 
Tem gente que não entende quando eu tanto martelo sobre a importância dos mapas urbanos. Tai um exemplo, dos muitos que se pode dar justificar a existência de mapas corretos do solo, subsolo, e de corte das construções. 







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