É inegável a necessidade
da construção do macroanel rodoviário circundando a região Metropolitana de São
Paulo. Não dá para pensar numa logística de cargas minimamente racional,
crucial para o desenvolvimento e sustentabilidade econômica e social da Metrópole
e Estado de São Paulo, e do Brasil, sem esta obra. A matemática econômica é
simples: só a região metropolitana de São Paulo responde por mais de
15% do PIB do Brasil. Coloque aí as regiões metropolitanas de
Campinas e Baixada Santista com seu porto, o maior e mais importante do país,
mais o fluxo de bens vindo do interior e não há o que se discutir.
Finalmente, tem a questão ambiental, mas vale lembrar que para o meio ambiente não existe nada pior que a pobreza. Riqueza uma série de problemas para o meio ambiente, mas que com inteligência são muito mais facilmente contornáveis (?) que os gerados pela pobreza.
Finalmente, tem a questão ambiental, mas vale lembrar que para o meio ambiente não existe nada pior que a pobreza. Riqueza uma série de problemas para o meio ambiente, mas que com inteligência são muito mais facilmente contornáveis (?) que os gerados pela pobreza.
O ideal seria que esta
obra fosse levada adiante em conjunto com um macroanel ferroviário. Ou até
mesmo só o macroanel ferroviário, ligado ao anel ferroviário no entorno da
Metrópole, sem o rodoviário, utopia, por diversas razões impossível neste
momento. O anel ferroviário no entorno da região Metropolitana de São Paulo é prioritário,
uma lenga-lenga que nunca termina, até por falta de pressão da população e do
setor produtivo. Parece que depois da greve dos caminhoneiros estamos tendo uma
luz de inteligência no fim do túnel e a palavra "trem" começa a ser
pronunciada apropriadamente.
Por que pressionar desde
já:
Um dos maiores problemas
de segurança para ciclistas e pedestres são estradas conurbadas, estradas que
cortam cidades ou bairros ao meio. O número de acidentes nesta situação,
muitos fatais, é alto. A simples implantação de uma passarela local tem se
apresentado uma solução de resultados duvidosos ou até inseguros. Por diversas
razões muitas das passarelas acabam sub-utilizadas. Em vários locais os
acidentes acontecem exatamente debaixo da passarela. Não se pode simplesmente
responsabilizar a população que evita o uso das passarelas, há de se buscar a
verdade dos fatos e dar soluções que atendam às necessidades reais da
população.
O problema de estradas
conurbadas é crítico principalmente no litoral paulista. Quem já viu o pesado
trânsito de ciclistas em Bertioga, Guarujá, Cubatão, Santos, São Vicente, Praia
Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, por onde o futuro macroanel rodoviário
deve passar, sabe sobre o que estou falando. O problema também existe em menor
escala, mas nem por isto menos sensível, em outras locais por onde o projeto
deve passar.
Como exemplo conto que autoridades afirmavam (2011) que não
havia ciclistas circulando na Rodovia Dutra entre a Hélio Smidt e Bonsucesso, em
Guarulhos, mas uma contagem (oficial) apontou a passagem de um ciclista a
cada 27 segundos. Ciclistas e pedestres podem estar invisíveis, mas são fato,
existem, estão lá, principalmente em estradas conurbadas.
ciclista invisível na Dutra |
Se deixarmos que o projeto
do marcoanel rodoviário siga seu andar costumeiro a possibilidade de que
pedestres, ciclistas e população conurbada, seja deixada para segundo plano é
grande. A matéria do O Estado de São Paulo | A10 | Política |
quarta-feira, 27 de Junho de 2018 tem como sub título "Plano
final terá participação da sociedade" me lembra histórias do passado que
sempre se repetem. Fica muito mais barato entender que a realidade mudou e
trabalhar desde o início em cima dela, com vistas no futuro.
Finalmente, tem a questão ambiental, mas vale lembrar que para o meio ambiente não existe nada pior que a pobreza. Riqueza uma série de problemas para o meio ambiente, mas que com inteligência são muito mais facilmente contornáveis (?) que os gerados pela pobreza.
Por onde passará o
macroanel rodoviário:
Sorocaba - Campinas:
rodovia existente SP 075
Campinas - Jacareí:
rodovia existente - Dom Pedro I
Jacareí - Mogi das Cruzes:
rodovia existente, possivelmente será ampliada
Mogi das Cruzes - Bertioga:
rodovia existente, possivelmente será ampliada
Bertioga - Guarujá:
rodovia existente, possivelmente será ampliada
Guarujá - Santos - Praia
Grande: rodovia existente, possivelmente será ampliada
Praia Grande - Pedro de
Toledo / Régis Bitencourt BR 116: rodovia existente, possivelmente será
ampliada
Pedro de Toledo - Juquiá:
rodovia existente sinuosa, estreita, completamente inapropriada para um
rodoanel
Juquiá - Sorocaba: rodovia
existente inapropriada para um rodoanel
É inegável a necessidade
da construção do macroanel rodoviário circundando a região Metropolitana de São
Paulo. Não dá para pensar numa logística de cargas minimamente racional,
crucial para o desenvolvimento e sustentabilidade econômica e social da Metrópole
e Estado de São Paulo, e do Brasil, sem esta obra. A matemática econômica é
simples: só a região metropolitana de São Paulo responde por mais de
15% do PIB do Brasil. Coloque aí as regiões metropolitanas de
Campinas e Baixada Santista com seu porto, o maior e mais importante do país,
mais o fluxo de bens vindo do interior e não há o que se discutir.
O ideal seria que esta
obra fosse levada adiante em conjunto com um macroanel ferroviário. Ou até
mesmo só o macroanel ferroviário, ligado ao anel ferroviário no entorno da
Metrópole, sem o rodoviário, utopia, por diversas razões impossível neste
momento. O anel ferroviário no entorno da região Metropolitana de São Paulo é prioritário,
uma lenga-lenga que nunca termina, até por falta de pressão da população e do
setor produtivo. Parece que depois da greve dos caminhoneiros estamos tendo uma
luz de inteligência no fim do túnel e a palavra "trem" começa a ser
pronunciada apropriadamente.
Por que pressionar desde
já:
Um dos maiores problemas
de segurança para ciclistas e pedestres são estradas conurbadas, estradas que
cortam cidades ou bairros ao meio. O número de acidentes nesta situação,
muitos fatais, é alto. A simples implantação de uma passarela local tem se
apresentado uma solução de resultados duvidosos ou até inseguros. Por diversas
razões muitas das passarelas acabam sub-utilizadas. Em vários locais os
acidentes acontecem exatamente debaixo da passarela. Não se pode simplesmente
responsabilizar a população que evita o uso das passarelas, há de se buscar a
verdade dos fatos e dar soluções que atendam às necessidades reais da
população.
O problema de estradas
conurbadas é crítico principalmente no litoral paulista. Quem já viu o pesado
trânsito de ciclistas em Bertioga, Guarujá, Cubatão, Santos, São Vicente, Praia
Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, por onde o futuro macroanel rodoviário
deve passar, sabe sobre o que estou falando. O problema também existe em menor
escala, mas nem por isto menos sensível, em outras locais por onde o projeto
deve passar. Como referência conto que autoridades afirmavam (2011) que não
havia ciclistas circulando na Rodovia Dutra entre a Hélio Smidt e Bonsucesso, em
Guarulhos, mas uma contagem (oficial) apontou a passagem de um ciclista a
cada 27 segundos. Ciclistas e pedestres podem estar invisíveis, mas são fato,
existem, estão lá, principalmente em estradas conurbadas.
Se deixarmos que o projeto
do marcoanel rodoviário siga seu andar costumeiro a possibilidade de que
pedestres, ciclistas e população conurbada, seja deixada para segundo plano é
grande. A matéria do O Estado de São Paulo | A10 | Política |
quarta-feira, 27 de Junho de 2018 tem como sub título "Plano
final terá participação da sociedade" me lembra histórias do passado que
sempre se repetem. Fica muito mais barato entender que a realidade mudou e
trabalhar desde o início em cima dela, com vistas no futuro.
Finalmente, tem a questão ambiental, mas vale lembrar que para o meio ambiente não existe nada pior que a pobreza. Riqueza uma série de problemas para o meio ambiente, mas que com inteligência são muito mais facilmente contornáveis (?) que os gerados pela pobreza.
Por onde passará o
macroanel rodoviário:
Sorocaba - Campinas:
rodovia existente SP 075
Campinas - Jacareí:
rodovia existente - Dom Pedro I
Jacareí - Mogi das Cruzes:
rodovia existente, possivelmente será ampliada
Mogi das Cruzes - Bertioga:
rodovia existente, possivelmente será ampliada
Bertioga - Guarujá:
rodovia existente, possivelmente será ampliada
Guarujá - Santos - Praia
Grande: rodovia existente, possivelmente será ampliada
Praia Grande - Pedro de
Toledo / Régis Bitencourt BR 116: rodovia existente, possivelmente será
ampliada
Pedro de Toledo - Juquiá:
rodovia existente sinuosa, estreita, completamente inapropriada para um
rodoanel
Juquiá - Sorocaba: rodovia
existente inapropriada para um rodoanel
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