Notícias, Brasil
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Acredito nesta pesquisa que aponta a aceitação de compras de produtos irregulares e ilegais, mas tenho lá minhas razões para considerar os números baixos. Uma delas, a vergonha de falar a verdade que pensa. O trivial 'faz, mas não conta'. De qualquer forma a pesquisa é o mais fiel reflexo deste Brasil que vivemos. Nenhuma novidade. Complicado é fazer um exercício cruzando estes números de aceitação de irregularidades com outros problemas que temos, como a qualidade e responsabilidade social de nossas autoridades e representantes públicos, a bem dizer não só deles. Nunca a bandalheira foi tão escancarada e aceita. A filosofia por trás de nossa realidade é "eu quero o meu, e quero agora", e não se enganem, aí entra um "antes que o outro leve". Ou, "não tem jeito mesmo, então..." Exemplo banal é o furar fila, hábito tão comum entre nós. Ontem mesmo uma 'senhora de fino trato' deu uma sensacional furada de fila do caixa de supermercado em cima de uma empregada com carrinho lotado de compras, óbvio, como se fosse regra natural.
Fato é que o tradicional bar Ministrão, nos Jardins, reabriu as portas e o público voltou sem se importar onde compram a linguiça da feijoada. Ministão esteve fechado porque vendeu bebida envenenada que cegou uma mulher de 40 anos. Quem se importa?. Como apresenta a pesquisa, todas classes sociais se comportam igual. É triste realidade entranhada no nosso espírito. E, por favor, jeitinho brasileiro é outra coisa, pelo menos foi, usar a inteligência para buscar alternativas inovadoras e funcionais. Informalidade é uma coisa, aceitar bandidagem é outra, não confundam. Não aceitem.
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